O Director da Agência norteamericana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em Moçambique, Todd Amani, assegurou na quinta-feira que o seu governo vai continuar a apoiar, como o fez no passado, os programas de luta contra o HIV/ SIDA.
“Não é verdade que o apoio está a diminuir, porque mais pessoas estão a ser beneficiadas, por exemplo no tratamento e na prevenção do HIV/SIDA”, disse Amani, falando na quinta-feira, em Maputo, em conferência de imprensa. Porém, segundo a fonte, “é verdade que precisamos de mais parceiros, mas reiteramos que em Moçambique tudo vai continuar”.
Para aquele alto funcionário do governo norteamericano em Moçambique, a informação avançada por alguns órgãos de informação, citando os Médicos Sem Fronteira (MSF), apontando para a redução de apoios na luta contra o HIV/ SIDA, ‘não tem nada a ver com Moçambique’.
Por outro lado, a Directora do Centro para a Prevenção e Controle de Doenças dos EUA em Moçambique, Lisa Nelson, disse, na mesma conferência de imprensa, que “estamos orgulhosos dos progressos até aqui atingidos na luta contra o HIV/SIDA no pais”. Uma comunicação distribuída a imprensa refere que o Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio do SIDA (PEPFAR) é o maior compromisso jamais assumido por um único país, numa iniciativa internacional de saúde.
Desde o seu lançamento, em 2003, o PEPFAR já disponibilizou cerca de 19 biliões de dólares para 50 países em todo o mundo, incluindo 600 milhões de USD para Moçambique. Um estudo do MSF, recentemente publicado, indica que no Congo, Quénia, Lesoto, Malawi, Moçambique, Africa do Sul, Uganda e Zimabwe, os cortes generalizados no financiamento dos programas anti-Sida punham em risco de morte cerca de nove milhões de pessoas por falta de tratamento.
