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Estudantes de Mocuba pedem socorro ao Governador

Há duas semanas, o ministro da Educação Zeferino Martins, exarou um despacho mandando encerrar as delegações da Universidade Mussa Bin Bique em Mocuba e Pebane na Zambézia e Cabo Delgado, norte do país.

Na onda da Mussa Bin Bique, também está lá um Instituto que ostenta o nome daquele que se autoproclamou autor do primeiro tiro na luta de libertação nacional, Alberto Chipande.

Na Zambézia, as faculdades de Mocuba e Pebane foram encerradas e os alunos estão neste momento a “Deus dará”. Não sabem o que fazer e o ministério de Educação já alertou que não se vai responsabilizar por nada em volta dos alunos, isto é, não haverá por parte deste órgão integração dos estudantes da Mussa Bin Bique nas outras faculdades como forma de salvar-lhes deste cenário.

O assunto não é para menos, foi por isso que o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, que esteve de visita ao distrito de Mocuba cujo término da mesma foi neste domingo, sentou-se com os estudantes, corpo docente e outras estruturas para consola-los pela dor que sentem, depois da decisão do ministro Zeferino Martins.

Neste encontro, segundo os estudantes que falaram ao Diário da Zambézia, o Governador reiterou que não pode fazer nada que inverta a decisão tomada pelo ministro, dai que a única coisa que lhe resta é trabalhar junto com a direcção da universidade por forma que esta emita declarações de equivalência para que os estudantes que estão nesta situação possam frequentar cursos noutras instituições de ensino existentes.

Iniciou a greve em Quelimane

Depois do aviso lançado em carta, semana passada, por um grupo de docentes que lecciona o curso de Direitos na Universidade Mussa Bin Bique em Quelimane, iniciou a greve daquele grupo de docentes.

Não há aulas na faculdade, particularmente para os alunos que frequentam aquele curso. Os docentes exigem pagamento de três meses de salários que a universidade está a dever-lhes.

Caso não sejam regularizados os salários, então a paralisação das aulas vai manter-se até o dia que se pagarem os ordenados.

Há esforços para pagar

Na manhã desta Segunda-feira, a reportagem do DZ esteve na delegação da Mussa Bin Bique em Quelimane e foi informada que ali não há delegado, porque o anterior que tinha sido indicado para assumir as pastas “foi corrido”.

Neste momento, há um interino mas que não quis dar a cara, mas soube-se que havia um esforço para liquidar os ordenados dos docentes referentes ao mês de Março, ficando assim por liquidar os meses de Abril e Maio em curso.

Recorde-se que a Universidade Mussa Bin Bique anda mergulhada numa crise, onde o magnífico reitor Francisco Alar, foi afastado pelos donos daquela universidade. Enquanto não há consenso, os estudantes continuam à deriva.

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