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Estacionamento na cidade de Maputo passa a ser pago

Estacionamento na cidade de Maputo passa a ser pago

A partir de 18 deste mês entram em funcionamento os parquímetros que, numa primeira fase, irão funcionar em alguns parques de estacionamento da baixa da cidade, todos os dias úteis das 7h30 às 17h30 e das 7h30 às 14 horas aos sábados, excepto aos domingos e feriados.

Além do trânsito caótico, parquear em Maputo continua a ser uma “missão impossível”. Estaciona-se por toda a parte, até nos passeios e lugares reservados aos peões. Para minimizar a situação, na semana passada começaram a ser montados os parquímetros, que são dispositivos electrónicos usados para controlar o tempo de estacionamento de cada viatura e determinar o valor a ser pago pela permanência.

Numa primeira fase, o projecto vai abarcar todas as avenidas. Da 24 de Julho até a baixa da cidade, na chamada zona “A” e posteriormente será estendido para a zona B, da 24 de Julho até a avenida Marien Ngouabi.

Neste momento, o precesso de montagem decorre na avenida Samora Machel, estando em negociação a demarcação das avenidas 24 de Julho e 25 de Setembro, visto que só se pode fazer a demarcação dos espaços ao fim-de-semana, para não criar situações de congestionamento de trânsito na via enquanto se faz o trabalho.

Para o efeito serão empregadas quatrocentas pessoas, das quais entre cinquenta a cem já estão a ser treinadas. A maior parte é constituída por polidores de viaturas. Quanto à organização do trabalho, consta que existem três escalões na hierarquia de operadores dos dispositivos, dos quais: o arrumador que auxilia o automobilista a colocar o carro na via, marca a hora da entrada do veículo e cobra o valor relativo ao tempo de estacionamento.

O monitor, que vela pela ordem e condições do parqueamento em cada ponto de estacionamento e o supervisor, que controla toda a actividade a nível da zona. A montagem dos parquímetros na zona “B”, fica para uma data a anunciar.

Este sistema – acreditam as autoridades municipais – vai permitir a rotatividade na ocupação dos parques de estacionamento e racionar a ocupação dos espaços por parte dos automobilistas. “Muitos automobilistas privatizam os lugares de parqueamento porque não se paga. É preciso que haja uma saída para que todos tenham espaço para parquear, e este sistema vai ajudar bastante”, disse o director dos transportes e comunicações do munícipio de Maputo, Carlos Diante.

Para Diante, o problema de estacionamento na capital não é causado por falta de espaço, mas sim pela maneira como as pessoas usam os tais espaços. A gestão deste serviço vai ser feita pela empresa moçambicana ACSG em parceria com a empresa sul-africana SORENCO.

As modalidades de pagamento são definidas pelo consórcio ACSG/SORENCO e o valor cobrado será de dez meticais por hora, por meio de um cartão ou em dinheiro a ser canalizado à entidade gestora. Num futuro próximo, os pagamentos poderão também ser feitos via SMS, tal como acontece em países como Portugal e Brasil. A escolha da empresa concessionária respeitou a experiência que o consórcio possui na área, comprovada pelo êxito obtido noutros países.

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