Um cidadão espanhol foi assassinado por indivíduos ainda não identificados, na noite da passada sexta-feira (09), na sua residência e o seu cadáver enterrado num outro local, nos arredores da capital moçambicana.
O malogrado, que respondia pelo nome de José da Silva Campos, vivia no bairro de Matendene, numa casa onde funcionava, simultaneamente, uma empresa destinada à venda de material de construção civil, há mais de 10 anos.
As causas do homicídio são desconhecidas e nem são claras as circunstâncias em que aconteceu.
O finado morava sozinho. No interior do seu domicílio havia bastante sangue espalhado no chão e quase todos os bens bagunçados, o que sugere que se tratou de um crime violento.
Segundo alguns trabalhadores da vítima, esta sofria de dores fortes nas costas e tomava medicamentos constantemente, por isso, tinha dificuldades de se locomover.
“Acreditámos que ele foi tirado de casa à força e receamos que tenha sido assassinado, porque vimos muito sangue em todo o chão da casa”, contou um dos operários ao @Verdade.
Naquela sexta-feira, os empregados despediram-se de José da Silva com a promessa de se avistarem no dia seguinte, como o habitual, segundo outro trabalhador.
Todavia, na manhã de sábado, a poucos metros do portão que dá acesso às instalações do malogrado, os trabalhadores assustaram-se ao avistar os óculos do patrão no chão e de seguida sangue.
Alarmados com a situação, eles tentaram contactar o empregador, telefonicamente, mas o silêncio do outro lado da linha era de tal sorte que decidiram entrar na residência, pela janela, julgando que a vítima podia estar lá e a precisar de socorro.
O esforço foi em vão, pois José da Silva não se encontrava no local. Volvidas horas de buscas, o seu corpo foi localizado algures no bairro de Laulane, muito longe da sua área de habitação, nas instalações conhecidas como “Escola dos Meninos da Rua”.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) nas esquadras dos bairros de George Dimitrov, vulgo Benfica, e Laulane, confirmou a ocorrência ao @Verdade e disse que a investigação iniciou, mas remeteu-nos ao respectivo comando da cidade para mais pormenores.