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Espanha 2 – Honduras 0: sem brilho a Fúria cumpre

Espanha 2 - Honduras 0: sem brilho a Fúria cumpre

Ainda não foi a atuação que os adeptos tanto esperam de uma seleção apontada como umas das candidatas ao título Mundial em 2010. Mas pelo menos a vitória por 2 a 0 sobre Honduras serviu para a Espanha apagar a confusa atuação da estreia, surpreendida pela Suíça. Assim como no primeiro jogo, a seleção dominou completamente o duelo, criou inúmeras chances de golo, mas continua a faltar muito para se ver a Furia que venceu o Europeu.

De qualquer forma, o resultado manteve a Fúria viva no Grupo H. Com três pontos e saldo de um golo positivo, assumiu a segunda posição, à frente da Suíça, que tem o mesmo total, mas saldo zero. Assim, vai jogar com o Chile na última jornada com obrigação de vencer e, dependendo do outro resultado, pode ser suficiente para garantir o primeiro lugar. Depois de passar em branco na primeira partida, David Villa finalmente brilhou. O atacante do Barcelona marcou os dois golos e chegou a 40 jogando pela seleção. Na Copa do Mundo da FIFA, juntou-se a Luís Fabiano, Elano, Asamoah Gyan e Diego Forlán, mas poderia até ter igualado ao artilheiro Gonzalo Higuaín se não tivesse desperdiçado um penalti na segunda etapa.

Com a obrigação de vencer para seguir viva, o técnico Vicent Del Bosque promoveu mudanças na equipe titular. Andrés Iniesta, lesionado, e David Silva foram substituídos por Fernando Torres e Jesús Navas, que passou a fazer a condução para o ataque. Apesar da escalação diferente, o que não mudou foi a postura: extremamente ofensiva, a equipe criou oportunidades claras desde os primeiros minutos.

Logo aos seis, Villa mostrou que estava disposto a marcar ao guarda-redes Noel Valladares, acertando uma bomba de longa distância no travessão. Até aos 15 minutos, outras duas oportunidades já haviam sido perdidas, com Sergio Ramos e novamente Villa. Na terceira do atacante, porém, aconteceu o golo na sequência de uma boa jogada individual, ele passou pelo meio de dois defesas, driblou um terceiro e rematou no ângulo do guarda-redes, que se esticou e nada pôde fazer.

O golo serviu como alívio a um grupo visivelmente ansioso em campo. Mas os erros de finalização continuaram. Torres mostrou não estar na sua melhor forma, ao não aproveitar duas chances claras seguidas, a primeira de cabeça, quase dentro da pequena área, e outra em remate na linha da grande área.

O amplo domínio seguiu até o fim do primeiro tempo, com Honduras incapaz de incomodar a baliza de Iker Casillas.

Na volta do intervalo, a primeira jogada resultou em golo. Xavi Hernández iniciou a jogada pelo meio, passou para Navas, que encontrou Villa em condição de rematar, o atacante arriscou de longe e a bola ainda desviou-se num defesa, enganando Valladares.

Com a vitória praticamente garantida contra um rival pouco eficiente, a Espanha partiu para tentar aumentar o saldo de golos. E teve a oportunidade de fazer após um pênalti cometido em Navas. Villa pegou a bola, respirou, mas errou o alvo. Pouco depois, Del Bosque tentou outras duas cartadas colocando Cesc Fabregas e Ruben Mata nos lugares de Xavi e Torres.

A Fúria continuou ofensiva, tocando a bola muitas vezes dentro da área hondurenha, mas pecava nos passes finais. Quando chegou bem, com Fabregas, que chegou a driblar o guarda-redes, um defesa apreceu e cortou quase em cima da linha de golo. Antes do apito, o mesmo Villa ainda quase marcou o terceiro.

Na última jornada os espanhóis precisarão de muita concentração e maior produção na finalização quando disputarem a liderança com o Chile, se não ganhar a La Roja vai ficar furiosa mas em casa.

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