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Empresas moçambicanas falsificam selo de qualidade

Algumas empresas moçambicanas estão a “falsificar” o selo “Made in Mozambique”, para facilmente poderem colocar os seus produtos dentro e fora do país. A denúncia foi feita sábado pelo director da Unidade Técnica para Promoção dos Produtos Nacionais, do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), Jaime Nichols, enfatizando que “algumas empresas, ao aperceberemse que o selo é um instrumento importante para o negócio, usam-no sem a respectiva autorização”, dando como exemplo uma firma de produção de castanha de caju, cujo nome preferiu omitir.

Todavia, a fonte minimizou a situação alegando que “isso demonstra que as empresas estão a acordar, pois percebem que muitos cidadãos já procuram e consomem produtos nacionais de qualidade”.

Falando a-propósito da entrega do selo à Companhia de Vanduzi, baseada em Manica, Centro do país, dedicada à exportação de legumes, piripíri e milho miúdo para a Holanda e África do Sul, Nichols não indicou nenhuma medida para a resolução do problema. A cerca de 60 empresas foi negado o selo, por falta de qualidade e requisitos, desde que em 2005 o MIC introduziu o selo Made in Mozambique, no âmbito da campanha governamental de promoção da produção, comercialização, consumo e exportação de bens e serviços produzidos no país. São elegíveis para o selo empresas nacionais e estrangeiras que cumpram obrigações fiscais, seguros sociais, tenham um quadro laboral aceitável e produzam produtos de qualidade.

Desde que o MIC lançou a campanha Produza, Consuma e Exporte moçambicano, perto de 200 empresas (quatro em Manica, de onde a nossa fonte fez os comentários que corporizam este artigo) foram autenticadas com o selo no país, sendo que parte delas comercializa os seus produtos para dentro e fora do continente. Moçambique lançou a marca Made in Mozambique para colocar em produtos e serviços como forma de assinalar a origem, dar visibilidade e distinguir os produtos e serviços nacionais dos importados.

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