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Em perspectiva construção do maior porto do Sul de Moçambique

Visando responder à maior demanda de solicitações de países da África Austral interessados em usar infra-estruturas portuárias moçambicanas para transacções comerciais com o exterior, está em vista a construção de um porto de águas profundas no distrito de Matutuine, província de Maputo, segundo apurou o Correio da manhã de fonte competente do Executivo moçambicano.

O empreendimento será suportado por capitais públicos e privados nacionais e estrangeiros, num investimento estimado em cerca de 7,1 biliões de dólares norte-americanos, de acordo com Paulo Zucula, ministro dos Transportes e Comunicações, acrescentando que a medida visa aumentar a capacidade de Moçambique no manuseamento de mercadorias dos países do hinterland e complementar as actividades desenvolvidas pelo porto de Maputo.

A viabilização do empreendimento será precedida de um estudo de impacto ambiental programado para arrancar ainda ao longo de 2010, segundo aquele governante, realçando que “por se tratar de uma região potencialmente turística e com espécies protegidas teremos que analisar todas as possibilidades existentes para que haja uma harmonia na coabitação dos diferentes interesses naquela região”. Questionado pelo Correio da manhã sobre a capacidade do novo empreendimento, Zucula disse que “a nossa intenção é edificar um porto maior que o de Maputo de forma a corresponder às expectativas dos países vizinhos sem acesso ao mar que procuram Moçambique para realizarem as suas transacções comerciais com o exterior”.

Zucula apontou o Botsuana como um dos principais utilizadores daquele porto para exportação do seu carvão mineral e importação de combustíveis. Moçambique e o Botsuana tencionam assinar um memorando de entendimento para construir uma ligação ferroviária rápida entre os dois países, na sequência de uma deslocação que o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, efectuou esta semana àquele país da SADC sem saída para o mar. “Temos de encontrar uma via ferroviária mais curta.

Ela ainda não está definida, mas há essa necessidade”, frisou Armando Guebuza. Zucula passou estas informações esta terça-feira, em Maputo, ao Cm à margem da cerimónia de tomada de posse de quatro membros do Conselho de Administração da empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), nomeadamente Miguel Guebuza, Maria Alice Mangoe, Marta Mapilele e Adelino Mesquita. Os dois últimos empossados renovaram os seus mandatos.

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