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Em análise abrandamento da carga fiscal para sector das Pescas

Num esforço visando a revitalização do sector das Pescas, o Governo moçambicano deverá iniciar, no segundo semestre do presente ano, o processo de elaboração de uma nova estratégia conducente ao abrandamento fiscal sobre o sector pesqueiro moçambicano.

O sector das pescas é dos ramos de actividade que mais tem sofrido com a crescente subida dos preços dos combustíveis no mercado internacional, factor agravado pela eclosão, em 2007, da crise financeira mundial, de acordo com Rodrigues Bila, secretário permanente do Ministério das Pescas, apontando o abandono de operadores industriais e semi-industriais como uma das principais consequências daquela “crise que está a concorrer para baixa competitividade do ramo na região”.

Apesar de Moçambique apresentar todas as condições favoráveis para o pleno desenvolvimento do sector de Pescas, “os resultados obtidos nos últimos anos não têm sido positivos”, salientou Bila, falando ao Correio da manhã, indicando a necessidade da criação de incentivos como uma das estratégias da sua instituição para a revitalização do sector. A produção pesqueira, refira- se, apresentou um desempenho médio negativo de 1,1% nos últimos três anos.

A produção média anual de pescado moçambicano está estimada em cerca de 30 mil toneladas e a sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) é de somente três pontos percentuais. O sector emprega pouco mais de 150 mil assalariados.

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