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Eleicoes 2009: povo moçambicano foi o grande vencedor – Edson Macuacua

A Frelimo, partido no poder em Moçambique, considera que o grande vencedor das eleições gerais e provinciais de 28 de Outubro passado no país foi o povo moçambicano que soube fazer a escolha certa.

Segundo o secretário para a Mobilização e Propaganda e porta-voz da Frelimo, Edson Macuácua, nestas eleições o povo moçambicano demonstrou um elevado nível de consciência, maturidade e responsabilidade política.

Macuácua falava a imprensa na sede do Comité Central do partido, em Maputo, após o anúncio dos resultados definitivos divulgados, quarta-feira, pela Comissão Nacional de Eleições, que dão uma vitória esmagadora a Frelimo e ao seu candidato as presidenciais, Armando Guebuza, por uma margem superior a 75 por cento dos votos válidos Concorreram as presidenciais três candidatos, enquanto 17 partidos e duas coligações disputaram as legislativas.

“O povo moçambicano é, na verdade, o grande vencedor das presentes eleições. Os moçambicanos demonstraram um elevado nível de auto-estima, alto nível de espírito de cidadania, soberania e patriotismo e exerceram o seu direito cívico de votar de forma pacífica, massiva e ordeira”, disse Macuácua.

Na ocasião, Macuácua teceu algumas considerações em torno dos resultados apresentados na quarta-feira pela CNE, indicando que através dos mesmos se pode concluir que o próprio processo eleitoral decorreu de forma ordeira e transparente.

Para Macuácua, as deliberações, as actas de apuramento e os editais foram ratificadas pelos respectivos membros da CNE a todos os níveis, reinando, assim, um espírito de consenso no seio deste órgão. Ademais, explicou Macuacua, “a CNE não registou protestos nem reclamações que possa fundamentar um processo contencioso em torno destas eleições”.

“Outro aspecto fundamental é, sem dúvida, o facto de a Frelimo e seu candidato, pela primeira vez na história das eleições multipartidárias em Moçambique, terem conquistado a maioria dos votos em todas as províncias (círculos eleitorais) “, afirmou o porta-vos da Frelimo. Ele sublinhou que a Frelimo e Guebuza, ao arrecadar mais de 75 por cento de votos, significa que os moçambicanos depositaram o seu voto de confiança neste partido no seu candidato presidencial.

Os resultados das eleições, segundo ele, mostram ainda que o povo moçambicano “depositou um voto consciente, um voto racional, um voto pela continuidade da paz estabilidade e de desenvolvimento, renovando o compromisso para que a Frelimo e Guebuza continuem a cumprir a sua nobre missão de servir a pátria e o povo e continuem a liderar a luta contra a pobreza”.

Questionado se a Frelimo vai aceitar uma revisão do regimento da Assembleia da República, o parlamento moçambicano, para que o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) possa constituir uma bancada parlamentar, Macuácua disse que o seu partido continuará a trabalhar guiando-se na lei, mas que estará sempre aberto ao diálogo.

O MDM, força política que concorreu pela primeira vez nas eleições, não conseguiu reunir um número igual ou superior a 11 deputados necessários para formar uma bancada, tendo conquistado apenas oito assentos na Assembleia da República. Sobre o elevado nível de abstenção nas eleições de 28 de Outubro, mais de 50 por cento, Macuácua minimizou o facto explicando que em processos anteriores já se registou níveis acima desta fasquia. Por isso, Macuácua acredita o índice de participação registado, que foi superior a 40 por cento, é algo que se pode considerar positivo.

Enquanto decorria a cerimónia de apresentação dos resultados no Centro de Conferências Joaquim Chissano, centenas de membros e simpatizantes da Frelimo iam acompanhando pela televisão na sede do Comité Central do partido. No final, cantaram e dançaram defronte do edifício-sede do partido, em saudação da vitória retumbante da Frelimo e do seu candidato, Armando Guebuza.

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