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EDM e parceiros finalizam aspectos técnicos da espinha dorsal

O presidente do Conselho de Administração (PCA) da Electricidade de Moçambique (EDM), Augusto Fernando, disse que a empresa pública está a trabalhar com os seus parceiros na finalização de alguns aspectos relativos ao Projecto de Desenvolvimento Regional de Transporte de Energia entre o Centro e o Sul (CENSUL), visando assegurar o seu arranque efectivo.

Entre os parceiros, segundo Fernando, figura a Redes Energéticas Nacionais de Portugal (REN), a Eletrobras do Brasil, a Eskom da África do Sul e a EDF da França com os quais trabalham em aspectos de ordem técnica, para o arranque dos projecto da CENSUL.

A fonte disse, por outro lado, que a “espinha dorsal”, como é popularmente conhecido o CENSUL, depende também do projecto de construção da hidroeléctrica de Mpanda Nkuwa, na bacia da hidrográfica do Zambeze, porém não está sob o controlo da EDM mas de um consórcio que está a trabalhar na matéria.

“Estamos a trabalhar na finalização de aspectos de ordem técnica, que quando devidamente alinhados poder-se-á avançar”, disse recentemente em Maputo o presidente do Conselho de Administração da EDM.

Em relação ao Mpanda Nkuwa, ele disse haver um consórcio que está a trabalhar no assunto e a vontade é que os trabalhos avancem em simultâneo. O CESUL, visando escoar, para o sul do país, a energia a ser gerada a partir de quatro novas fontes de grande capacidade de geração, a serem desenvolvidas no vale do Zambeze, estará operacional a partir de 2017.

A espinha dorsal é um empreendimento avaliado em 2,5 mil milhões de dólares americanos que, entre vários objectivos, visa garantir a disponibilidade de infra-estruturas suficientes, integradas e eficientes que servirá de suporte e de base de sustentação à industrialização de Moçambique e da região.

O projecto, cuja primeira fase consistiu no estudo de viabilidade e avaliado em 1,8 milhões de dólares americanos, contempla duas linhas de transporte de energia, entre elas a linha de corrente alternada em alta tensão, a ser operada a 400kV interligando Tete/Maputo, sendo intercalada com cinco novas subestações (Cataxa, Inchope, Vilanculos, Chibuto e Moamba).

A segunda linha será de corrente contínua, em alta tensão, a ser operada em 500kV que vai ligar Tete e Maputo. A sua implementação reduzirá a dependência no fornecimento de energia ao maior mercado de energia do país (Maputo); resolver os problemas de interconexão entre os subsistemas centro-norte e centro e sul do país.

O CESUL vai impulsionar o desenvolvimento dos novos projectos de geração (térmicos e hidroeléctricos) emergentes no país, assim como transportar a energia gerada aos potenciais mercados regionais.

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