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Economia moçambicana entre as mais ameaçadas

Moçambique aparece numa lista de seis países cujas economias são consideradas das mais vulneráveis a ameaças resultantes de desastres naturais no mundo, segundo um ranking de 2011 da Maplecroft, firma de consultoria britânica que se dedica à avaliação do impacto negativo das mudanças climáticas.

O estudo avaliou o impacto de desastres naturais no período entre 1980 e 2010 e concluiu que para além de Moçambique estão em perigo iminente o Haiti, o Zimbabué, as Honduras, El Salvador e Nicarágua.

A localização geográfica de Moçambique e a ausência de instrumentos de prevenção contra desastres naturais são tidas como alguns dos factores que concorrem para a maior vulnerabilidade do país em relação a secas, inundações, calor extremo, ciclones, deslizamentos e epidemias diversas, de acordo com aquele documento, apontando as cheias que, em 2000, provocaram prejuízos estimados em pouco mais de 400 milhões de dólares norte-americanos como um dos exemplos ilustrativos da ameaça que as mudanças climáticas representam para a economia moçambicana.

A pesquisa indica que o Haiti, país atingido por um forte terramoto em Janeiro de 2010, causando a morte de cerca de 300 mil pessoas, lidera o ranking dos país mais ameaçados por aquele fenómeno natural, realçando que “mesmo sem aquele tremor, a rotineira exposição a furacões já bastaria para deixar o Haiti perto do topo”.

Entre os países industrializados, as piores situações foram para a Itália e Estados Unidos da América (EUA), segundo ainda a Maplecroft, acrescentando, entretanto, que países como o Iraque, o Kuweit e a Finlândia, com baixa incidência de desastres naturais, são de baixo risco económico.

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