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Já não há falta de medicamentos em Nampula, segundo Director Provincial de Saúde

A situação da falta de medicamentos que registava-se na província de Nampula está controlada, segundo garantias do director provincial da saúde, Mahomed Riaz, que falava na cerimónia de abertura do trigésimo conselho cordenador provincial do seu sector que em termos de desempenho para os próximos dois anos traçou prioridades como é o reforço da assistência humanizada aos doentes, expansão da rede sanitária às regiões mais recônditas e o combate as várias formas de corrupção na instituição.

Mahomed Riaz disse que existiram momentos em que a situação da falta de medicamentos afectou a qualidade do atendimento aos pacientes que afluem as unidades sanitárias públicas da província com um número estimado em vinte por cento da população existente no país, cerca de 20 milhões.

Por isso, a rotura de medicamentos que, eventualmente, ocorrer influencia a qualidade do atendimento dos pacientes no geral, facto que contribui para a alteração dos indicadores a nível nacional.

Aquele responsável salientou que o seu sector irá tomar medidas implacáveis contra qualquer tentativa de desvio dos fármacos para, alegadamente, abastecer o mercado informal, perigando, em consequência, a saúde pública, porquanto os indivíduos envolvidos nesses negócios bem como os seus clientes não possuem conhecimentos sólidos relacionados com a sua administração.

A fonte defende a necessidade de se adoptarem mecanismos previstos na legislação para punir os funcionários e agentes do Estado que podem estar envolvidos com os esquemas de roubo de medicamentos nos hospitais ou depósitos, atitude que poderá elevar a confiança das autoridades de saúde para com os seus parceiros de cooperação que comparticipam na importação dos remédios.

Entretanto, o Instituto Nacional de Estatística de Nampula indica que a população desta região norte do país é calculada, neste momento, em 4.647 milhão de habitantes, o que significa que são necessárias 226 unidades sanitárias menos 15 quando comparado o número em funcionamento.

O director provincial de saúde em Nampula explicou que a expansão da rede sanitária constitui um dos desafios do executivo, objectivo que deve ser alcançado antes do final do presente mandato, restando apenas dois anos de governação.

Riaz entende que o seu sector deve acelerar os passos e, de acordo com as disponibilidades financeiras, implementar a construção de infra-estruturas nos locais mais carenciados.

E em paralelo com o crescimento da rede sanitária, a província de Nampula vai desenvolver esforços no sentido de garantir a expansão dos serviços de vacinação às zonas mais periféricas, pois trata-se de um processo que tem impacto na prevenção de muitas doenças que maioritariamente concorrem para a mortalidade infantil, cujos níveis continuam alarmantes.

Acrescentou que depois de alcançar os objectivos de garantir a disponibilidade de fármacos, expansão da rede sanitária, alargamento da rede de vacinação, os técnicos de saúde não tem alegações para não materializar os serviços de humanização aos pacientes.

Pois, devem sair dos seus locais de trabalho e dirigir-se às zonas no sentido de disseminar as mensagens de sensibilização para incentivar a população a recorrer os serviços de saúde quando padecem de alguma enfermidade.

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