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Diplomatas dos PALOP treinam em Maputo

Visando antecipar eventual eclosão e/ou lidar adequadamente com potenciais conflitos de diversa índole, sem excluir de carácter armado, resultantes do agravamento do custo de vida nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), um total de 36 diplomatas daquela comunidade iniciaram, esta segunda-feira, formação na capital moçambicana, Maputo.

Os diplomatas estão a participar numa formação de duas semanas visando dotálos de “ferramentas para a sua eventual inclusão em processos de negociação, caso se registe alguma agitação social semelhante à que ocorre no Médio Oriente e África do Norte”, disse, esta segunda-feira, ao Correio da manhã Patrício José, Reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI), instituição de ensino superior moçambicana que coordena a iniciativa.

A formação visa dotar aqueles profissionais de conhecimentos para reforçar a capacidade de negociação interna de conflitos e “não esperar por soluções externas, como está a acontecer em algumas regiões do Médio Oriente e África do Norte”, onde se registam levantamentos populares contra supostos regimes autoritários.

A fonte falava à margem da cerimónia de abertura do terceiro curso prático de diplomatas dos PALOP e Timor- Leste. Para além do ISRI, o curso é igualmente orientado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

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