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Diarreia mata sete refugiados em 24 horas

Cinco etíopes e dois somalianos perderam a vida, entre quinta e sexta-fera, vítimas de diarreias agudas, acompanhadas de vómitos, no Centro de Refugiados de Marratane, em Nampula, informou ao Wamphula fax fonte governamental.

O surto de diarreias agudas agravou-se há mais de duas semanas naquele centro, constituindo uma das principais causas de internamento na única unidade sanitária existente no local.

As autoridades sanitárias relacionam o facto com as deploráveis condições de saneamento do meio. E a comunidade etíope é considerada a mais vulnerável à doença devido a sua alegada inobservância às mais elementares regras de higiene individual e colectiva.

Em face da gravidade da situação, o governo do distrito de Nampula-Rapale reuniu-se na manhâ de última sexta-feira com os representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e do Instituto Nacional para o Apoio aos Refugiados (INAR ) para delinear acções tendentes a travar a propagação da doença.

O encontro da sexta-fera, que decorreu nas instalações do centro de saúde local, tinha em vista a criação de condições para o acolhimento de mais de dois mil etíopes que, conforme fontes do INAR, se encontravam acomodados no distrito de Palma, província vizinha de Cabo-Delgado.

Em contacto com a nossa reportagem a partir de Marratane, João Baptista Quembo, delegado provincial do INAR, escusou-se a fazer qualquer pronunciamento, alegadamente por não estar autorizado a falar à imprensa.

Actualmente com mais de seis mil refugiados, maioritariamente provenientes dos Grandes Lagos, o Centro de Refugiados de Marratante dista cerca de 25 quilómetros da capital provincial de Nampula.

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