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Dialogo malgaxe: segunda ronda negocial decorre em Maputo

Sob o lema “Viva o Diálogo pela Paz e Reconciliação do Madagáscar”, iniciaram terça-feira, em Maputo, as conversações directas inseridas na segunda ronda negocial para a implementação do acordo para a formação de um Governo de Transição, assinado este mes na capital moçambicana. As partes deverão neste encontro acordar sobre as formas práticas de implementação do acordo, celebrado a 9 de Agosto. Os entendimentos alcançados na ronda inicial tem em vista a criação de instituições de transição, que culminarão com a realização de eleições no final de um período de 15 meses a contar a partir da data da assinatura do acordo.

A semelhança da primeira, esta segunda ronda negocial é mediada pelo ex- Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, e visa fundamentalmente discutir a distribuição das responsabilidades entre os quatro principais actores políticos do Madagáscar, nomeadamente Andry Rajoelina, líder da Alta Autoridade de Transição no Madagáscar, Rarc Ravalomana, Presidente deposto em Março último, e os exestadistas Didier Ratsiraka e Albert Zafy, que assinaram o histórico acordo para a restauração da ordem constitucional.

Leonardo Simão, ex-Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, disse, na qualidade de membro da equipe negocial, que a presente ronda negocial incide na distribuição de responsabilidades entre as partes para a realização de várias tarefas previstas para o período de transição.

“Neste encontro será debatida a distribuição de responsabilidades entre as partes para a realização de diversas tarefas que estão previstas para a transição, desde o Governo, o Parlamento Bicameral e outras como, por exemplo, como é que irão funcionar na ausência de uma constituição”, explicou Simão.

Simão disse reinar um ambiente positivo entre os malgaxes, desde a assinatura do acordo, dado que o povo daquele pais insular da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) vê no acordo um sinal de esperança para o fim do conflito que opunha a classe política.

O acordo estabelece um período de transição de 15 meses, neutro, inclusivo, pacífico e consensual para a organização fronteira de Ressano Garcia, na província de Maputo. “Confirmo a recaptura e ele está aqui comigo neste exacto momento” garantiu Come.

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