O líder do maior partido de oposição Afonso Dhlakama, auto intitulado “Pai da Democracia”, reivindicou a sua heroicidade em Moçambique mas não quer, quando morrer, que os seus restos mortais sejam colocados na Praça dos Heróis na cidade de Maputo.
O líder da Renamo diz que reconhece a celebração do dia dos Heróis, 3 de Fevereiro, e diz que o seu partido não se faz presente às cerimónias porque o partido Frelimo partidariza a efeméride. “Eu fui da Frelimo mesmo não tendo participado na sua fundação, e ocupei o cargo de chefe de intendência, mas não concordar com os seus ideais, abandonei as suas fileiras em 1977, e engrossei a linhagem da Renamo para lutar pela democracia do país”, afirmou Dhlakama após o comício realizado no passado sábado(31) na cidade de Nampula.
“Reconheço a figura de Eduardo Mondlane, como herói nacional, porque lutou pela libertação do povo moçambicano do jugo colonial, o mesmo que eu fiz com a conquista da democracia no país”, acrescentou Afonso Dhlakama que, quando morrer, pretende ser enterrado na sua terra natal em Mangunde, distrito de Chibabava, na província de Sofala.