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Detectados vinte contentores em situação irregular da madeira retida no Porto de Nacala

A reverificação dos 103 contentores de madeira, de um conjunto de 457 retidos no porto de Nacala em princípios do mês passado, detectou que pelo menos vinte contém madeira de tipo Jambire, Chanfuta, Umbila e Pau-ferro, de exportação proibida em toro, na sua maioria, pertencentes à firma “Casa Bonita”.

Segundo Albano Naroromele, das Alfândegas em Nacala, face a constatação, já elaboraram e entregaram já quatro autos de denúncias ao Ministério Público.

Assim, o Ministério Público já tem luz verde não só para formalizar a apreensão dos 265 contentores pertencentes à empresa Casa Bonita Internacional, como também para mandar investigar as evidências que apontam que aquela operadora madei rei ra tev e intenção de contrabandear a madeira, ao tentar exportá-la em toro, ao invés de processada.

Entretanto, a sempresas proprietárias dos 457 contentores, caso da Casa Bonita, Zen Long, Chanate e Verdura”, queixam-se da morosidade do processo de reverificação.

Com efeito, transcorridos vinte dias desde que a operação foi iniciada, foram “checados” ate ao passado dia 29 de Julho findo, apenas 103 contentores.

Morosidade que se deve à insuficiência do equipamento para o processo, uma vez que, segundo constatamos, existe uma única “scanner” disponível para o efeito.

De referir, por outro lado, que para carregar um contentor do porto de Nacala, local onde se encontra maior parte dos 457 dos mesmos, cada operador tem de gastar 10 mil meticais. Portanto, o custo de toda a operação não ficará por menos de 4,5 milhões de meticais às empresas proprietárias.

Deste valor não se incluem os cerca 400 dólares americanos diários que cada operador deverá voltar a pagar aos agentes de navegação.

Face a este conjunto de despesas não “previstas” que podem levar ao extremo de alguns optarem pelo abandono da mercadoria ou pela alternativa de solicitarem ao tribunal a constituição de um fiel depositário.

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