Um “gigantesto” jazigo de carvão mineral acaba de ser descorberto na região de Maniamba, na província nortenha do Niassa, apurou o Correio da manhã de fonte competente do Ministério dos Recursos Minerais (MIREM).
Para o efeito, está em curso, desde 2010, um estudo de viabilidade comercial do carvão mineral de Maniamba, de acordo com Eduardo Alexandre, director nacional de Minas, salientando, entretanto, que os resultados da pesquisa deverão ser conhecidos até 2013, “mas dados preliminares indicam que a região dispõe de reservas de carvão em quantidades comerciais”.
Os trabalhos de inventariação do carvão de Maniamba estão a ser desenvolvidos pela companhia Vale-Moçambique e pela australiana Riversdale.
Mercado garantido
Entretanto, aquele responsável afirmou que a comercialização do carvão mineral de Maniamba deverá ser antecedido pelo melhoramento da linha férrea Lichinga/Cuamba para facilitar o seu escoamento para o porto de Nacala, acrescentando ainda que o mineral tem já mercado garantido: Índia.
O trabalho em curso inclui a remoção de engenhos explosivos plantados durante os 16 anos de conflito armando entre a antiga guerrilha da RENAMO e as forças governamentais (FRELIMO), de acordo igualmente com Alexandre, falando esta segunda-feira em Maputo.
