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Dário acaba com Fadário, catapultando Moçambique no CAN 2010

A coroar uma exibição portentosa, que terá, apenas, pecado pela deficitária expressão numérica, de uma bola a zero, em que o se cifrou o seu triunfo, a selecção nacional de futebol de Moçambique logrou vergar, de forma indesmentível, a sua reputada congénere da Tunísia, reduzindo-a a uma situação de autêntica vulgariedade.

Na verdade, conquanto tenha iniciado o despique com alguns tremeliques de inferioridade (aliás, perfeitamente óbvios), a “equipa de todos nós” acabaria por surgir, na etapa conclusiva do encontro, absolutamente desinibida,mais afoita e dinâmica.

Concretamente, depois das inclusões de Haji e Gonçalves. Sobretudo deste, que imprimiu maior velocidade, extensão e acutilância as acções ofensivas. Gonçalves cotou-se, indubitavelmente, como o grande municiador do sector atacante mocambicano, que desfrutou, a partir de então, de vários e soberanos ensejos de desfeitear o “keeper” tunisino.

Entretanto desbaratadas. Umas vezes por mérito do guardião antagonista e outras por clamorosa ineficácia dos nossos próprios dianteiros. E a tónica da nossa supremacia (consubstanciada no incremento de posse de bola, intensificação do assédio atacante e de substancial acrécimo do volume de remates à baliza contrária) manteve-se evidente até ao derradeiro apito do juiz da partida.

Ante o indisfarçável desespero dos tunisinos, que, em face do “placard” desfavorável (mercê do golo solitário obtido por Dário Monteiro aos 83 minutos) e pelo facto da Nigeria se encontrar,na circunstância, em situação de vencedora diante do Quénia, viam esfumar-se, irreversivelmente, as suas aspirações de qualificação para o campeonato mundial (competição em que têm sido, ultimamente, assíduos frequentadores) que, no próximo ano, terá lugar na vizinha África do Sul.

Foi, pois, um triunfo festejado com inusitada vibração pela multidão que acorreu ao Estadio da Machava (em número, relativamente, inferior ao habitual nestes eventos, convém observar,) que, mesmo depois de terminado o jogo, permaneceu por largo tempo nas bancadas, irrompendo em incessantes e estridentes aplausos de tributo aos “mambas”.

Agora que grande quinhão das competições em que se insere uma consideravel percentagem dos comandados de Mart Nooij vao conhecer um hiato, impõe-se que eles observem um rigoroso plano que lhes permitam a manutenção dos notaveis atributos que alardearam, de forma inequivoca, frente à reputada Tunísia (sobretudo no capítulo da homogeneidade e condição física) para que em Janeiro disputem o CAN em Angola imbuídos do imprescindível alento

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