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Custos de importação de derivados de leite orçados em USD 200 milhões/ano

Devido à escassez de fábricas de processamento de leite, Moçambique gasta, em média anual, cerca de 200 milhões de dólares norte-americanos na importação de derivados deste produto, segundo dados avançados pela empresa Cooperativa dos Produtores de Leite (COPOLEITE).

Até 2010, o custo de importação de produtos lácteos era de aproximadamente 147 milhões de dólares norte-americanos, de acordo ainda com aquela agremiação que aposta no processamento interno do leite produzido no país como uma das soluções para minimizar a actual dependência do país em relação ao estrangeiro.

Devido à baixa capacidade de processamento interno de leite, estima-se que cerca de três mil litros daquele produto alimentar “não são devidamente aproveitados pelos produtores de leite”, lamenta ainda a firma, salientando que as poucas unidades activas no mercado nacional “carecem de equipamento moderno e sistemas de embalagem capazes de competir com operadores externos”.

As elevadas taxas aduaneiras para importação de equipamento e outros produ- tos utilizados naquele sector são outros dos constrangimentos que afectam o pleno desenvolvimento da indústria alimentar do ramo, lamenta a COPOLEITE.

Para atenuar a situação, a cooperativa projecta construir, a partir de 2013, uma fábrica de processamento de leite, numa região ainda por identificar, num investimento estimado em cerca de 80 milhões de meticais.

Refira-se que aquela cooperativa conta com 36 membros entre criadores de gado dos sectores familiar, pequenos e médios operadores, respon- sáveis pela criação de cerca de duas mil cabeças de gado bovino em todo o país.

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