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Croácia: presidente nomeia mulher para primeira ministra

O presidente da Croácia, Stipe Mesic, nomeou nesta sexta-feira Jadranka Kosor como nova primeira ministra depois da inesperada renúncia de Ivo Sanader; é a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo no país. Kosor “provou que tem a maioria necessária (no parlamento), (…) então, concedo a ela o mandato para formar um novo governo”, declarou Mesic à imprensa.

“Espero do novo governo uma continuação clara e firme de uma política pró-europeia”, acrescentou. “A Croácia deve dar prosseguimento às reformas em curso e seguir lutando contra a corrupção e o crime organizado, além de continuar com sua cooperação total com o Tribunal Penal Internacional (TPI)” para a ex-Iugoslávia, afirmou Mesic.

Internamente, a Croácia está sendo golpeada pela crise internacional, com uma retração econômica de 6,7% no primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representa o pior resultado desde o ano 2000.

A dívida externa ascendia no final de 2008 a 39 bilhões de euros. Kosor, de 56 anos, se disse confiante de que seu governo seja confirmado segunda-feira pelo Parlamento. Entre as prioridades, mencionou uma revisão orçamentária para meados de julho e assegurou que faria o possível para “encontrar meios de reforçar a economia e dar continuidade às reformas”.

“Provavelmente, a tarefa mais importante do Governo será encontrar uma saída para a crise e, consequentemente, ao bloqueio à entrada da Croácia na União Europeia”, acrescentou, mostrando-se otimista com a ideia de suplantar o obstáculo durante a atual presidência sueca da UE. Na quarta-feira passada, o carismático líder do partido da Comunidade Democrática Croata (HDZ), Ivo Sanader, anunciou de forma inesperada que abandonava a vida pública, demitindo-se das funções de primeiro-ministro e líder do partido.

Assegurou que, entre outras coisas, o bloqueio das negociações croatas de adesão à UE, abertas em 2005, havia contribuído para sua decisão. A Eslovênia bloqueia as conversações desde dezembro, devido a um litígio bilateral sobre fronteiras.

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