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Criança escapa ilesa na Beira depois de engolir e sobreviver quatro dias com agulha no estômago

Uma criança de cinco anos de idade escapou ileso depois de ter engolido uma agulha e sobrevivido com ela no abdómen durante quatro dias. O facto deu-se há dias na cidade da Beira, mais concretamente no Bairro do Esturro, e os pais da criança, religiosos por excelência, obreiros da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), deram “Graças a Deus” pela forma inédita como seu filho mais novo foi possível desembaraçar-se do incidente.

O pai contou a reportagem do Autarca quando se deu o incidente, numa manhã, sexta-feira antepassada, 4 de Novembro, ele e a esposa encontravam- se no trabalho, tendo sido chamados de emergência para socorrer o menino e levaram-no de imediato para o banco de urgências do Hospital Central da Beira, no Macúti. Disse, na altura em que a criança engoliu a agulha encontrava-se a brincar em casa juntamente com suas irmãs mais velhas mas todas de menor idade.

Depois de engolir a agulha a criança engasgou-se por uns instantes, provocando-lhe susto, mas depressa o pânico dissipou-se nela uma vez conseguiu deslizar e ultrapassado a zona da garganta sem dores, e de seguida continuou a brincar como se não tivesse acontecido algo de anormal se não mesmo grave com ela. Quando chegou ao hospital foi imediatamente sujeito a Raio X para a localização da agulha, tendo sido observada já havia percorrido até a zona do estômago sem, no entanto, causarlhe dor nem algum ferimento e a criança continuava a sorrir e a brincar normalmente. Tiveram que aguardar pela observação e decisão de médico especialista, neste caso um cirurgião. Chegada a vez de ter com o médico, algumas horas depois da criança ter dado entrada no hospital, este instruiu o pessoal de enfermagem para que preparassem a criança à ser levada a sala de operação onde seria aberta a barriga para se conseguir remover a agulha.

Durante o processo de preparação a criança começou a chorar de dores provocadas por materiais que foram sendo introduzidos nos seus órgãos respiratório e urinário – como tem sido geralmente quando o paciente é levado à sala de cirurgia. Nesse instante, um outro cirurgião que ocasionalmente compareceu ao local pediu observar o Raio X que havia sido extraído e depois de ler sugeriu que se aguardasse mais um tempo antes de abrir a barriga, defendendo na posição em que a agulha se apresentava era possível a criança expulsa-la através do ânus, beneficiando também do facto de ela não ter ainda se queixado de alguma dor.

A criança teve de ser internada para monitoria da situação, tendo permanecido de baixa durante quatro dias. Sempre que a criança fosse defecar havia atenção de controlar se a agulha não havia saído, até quando se confirmou a expulsão natural da agulha pelo ânus na manhã desse quarto dia e de seguida recebeu alta.

O pai da criança contou-nos durante os quatro dias que seu filho sobreviveu com agulha no estômago não se queixou de qualquer problema de saúde, mostrando-se sempre alegre e disposto a brincar. Referir que a agulha é um instrumento metálico geralmente fino e de ponta muito aguçada, permitindo picar qualquer corpo com a mais rápida facilidade. Havia o risco de a agulha virar para a posição horizontal e encravar em alguma parte do corpo ou picar algum órgão sensível, que tanto podia ser dorido até fatal.

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