Três cidadãos que respondem pelos nomes de Horácio Júlio, de 33anos de idade, João Joaquim e Geraldo João, ambos de 29 anos de idade, caíram nas mãos da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade da Beira, em virtude da sua pretensão de sequestrar um menor de 12 anos de idade, um crime de que eles negam a autoria.
A operação que permitiu salvar a vida da criança aconteceu na manhã do último sábado, quando os visado foram presos defronte da Casa dos Bicos, segundo contou Daniel Macuacuá, porta-voz dos agentes da Lei e Ordem em Sofala, ao Diário de Moçambique.
O polícia disse que o menor saía da Escola Muçulmana, no bairro de Chaimite, e caminhava em direcção à Casa dos Bicos, quando os três presumíveis traficantes, fazendo-se transportar numa viatura com a matrícula AAE 357 SF o surpreenderam. João Joaquim já tem o nome manchado na Polícia devido a inúmeras vezes que parrou na cadeia. Ele os seus comparsas ainda tentaram ensaiar uma fuga, mas em vão.
Em declarações às autoridades, Horácio Júlio, João Joaquim e Geraldo João, narram que de nenhuma forma pretendiam raptar a criança, mas, sim, roubar o seu telemóvel. O primeiro cidadão deste grupo disse, de acordo com o jornal a que nos referimos: “Eu vi o menino a falar ao telefone e cobicei, daí veio a ideia de me apoderar do mesmo, com o objectivo de vendê-lo para comprar bebida, já que estávamos embriagados”.
João Joaquim, dono de uma barraca destinada à comercialização de baterias e acessórios de telemóveis no bairro de Maquinino, confirmou a versão do seu comparsa e acrescentou que ficou surpreso ao serem levados à esquadra, acusados de tentativa de sequestro. “Nós não queríamos raptar o miúdo. A ideia de arrancar o telemóvel foi do Horácio”.
Geraldo João, que se encontrava em situação de noivado no dia em que foi detido, reconheceu que o plano de roubo foi malsucedido; porém, não havia nenhuma intenção de sequestro. “Só posso dizer que foi um dia de azar para mim”, indica o Diário de Moçambique.
