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Criadas mais de cinco mil novas florestas comunitárias em Moçambique

A Ministra moçambicana para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, destacou, Quarta-feira, em Maputo, a criação no país, no primeiro semestre do corrente ano, de 5.046 novas florestas comunitárias no quadro da gestão sustentável dos recursos naturais.

No mesmo contexto, segundo Abreu, o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) iniciou o estudo sobre as técnicas de conservação e tratamento da água no distrito de Tambara, província central de Manica, bem como fez demonstrações do uso da moringa como purificador da água para o consumo doméstico.

A titular da pasta da coordenação da acção ambiental falava na aberta do XV Conselho Coordenador do pelouro que decorre em Maputo sob o lema “Floresta é Vida, Floresta é Nossa Riqueza, Conservarmo-la!” e que, durante três dias, vai, entre vários objectivos, verificar o grau de cumprimento das decisões saídas do XIV conselho coordenador e fazer o balanço da implementação do Plano Económico Social (PES) 2011 do primeiro semestre.

No quadro das realizações feitas no primeiro semestre do ano em curso, desta feita no plano de gestão das zonas costeiras, iniciou a avaliação ambiental estratégica da costa moçambicana, a restauração do mangal degradado em Xai-Xai, província meridional de Gaza, a testagem de técnicas de combate a erosão no distrito de Inhassoro e o estudo da morfodinâmnica das praias de Xai-Xai e Chuiba.

No quadro da gestão das zonas urbanas, o MICOA elaborou 19 planos de uso da terra nos distritos das províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula (norte); Zambézia e Manica (centro); Inhambane, Gaza e Maputo (sul) bem como construiu barreiras de contenção da erosão e enchimento de ravinas.

A pesquisa marinha é outro domínio que mereceu enfoque durante o primeiro semestre do ano em curso e, para o efeito, foi realizado o estudo dos invertebrados e ervas marinhas capturadas na zona entremarés da baía de Pemba, e a estação de aquacultura do centro de pesquisa está a fazer o cultivo de bacalhau e cobia e corvina gigante.

A fonte apontou, por outro lado, o facto de o conselho coordenador acontecer meses antes da realização da XVII Conferência das Partes da Conservação Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 17) e da 7ª Reunião das Partes do Protocolo da Quioto a ter lugar em finais de Novembro próximo na cidade costeira sul-africana de Durban.

Moçambique assim como o país anfitrião esperam que o encontro constitua mais uma oportunidade de mobilizar aos diferentes actores para se alcançar um acordo vinculativo em substituição do Protocolo de Quioto que expira no mês de Dezembro de 2012.

No encontro, o MICOA ofereceu ao Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), representado pelo respectivo edil, um total de 90 tambores para a deposição de lixo, que serão colocados na Vila Olímpica onde estão alojados os atletas e delegados dos X jogos.

O Conselho Coordenador do MICOA conta com a participação de directores nacionais e provinciais, representantes de comissões da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, pontos focais de outros ministérios, convidados e outros quadros.

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