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Crédito bancário ao sector privado incrementa 13% em 2012

O crédito bancário ao sector privado da economia moçambicana incrementou em Novembro de 2012 em cerca de 13%, situação que pôs termo a uma sua acentuada desaceleração que era registada desde finais de 2010.

Assim, o crédito bancário subiu de 6%, em Dezembro de 2010, para 19%, em Novembro de 2012, segundo o Banco de Moçambique (BM), crescimento que, todavia, ainda “não é satisfatório”, visto existirem ainda constrangimentos estruturais no acesso ao financiamento bancário pelo universo das peque- nas e médias empresas, segundo Ernesto Gove, governador do banco central moçambicano.

Entretanto, o BM acaba de decidir manter a taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 9,5% e a de juro da Facilidade Permanente de Depósitos (FPD) em 2,25%, para além de também ter de- cidido manter o coeficiente de Reservas Obrigatórias, fixado em 8,0%.

Decidiu igualmente pela sua intervenção nos mer- cados interbancários com o objectivo de assegurar a expansão da Base Monetária, tendo como limite o saldo de 40.500 milhões de meticais no final de Dezembro de 2012.

Inflação

Entretanto, a inflação foi mantida nos 5,6%, em Dezembro de 2012, conforme está programado pelo Governo, devido à estabilidade de preços decorrente de uma multiplicidade de factores tais como o dinamismo do sector real da economia, o empreendedorismo dos agentes económicos, a boa coordenação de políticas, associada à relativa estabilidade do Metical face às moedas transaccionadas no mercado doméstico, num quadro em que continuaram a vigorar as almofadas aos preços de alguns bens e serviços instituídos para mitigar o impacto da crise internacional.

O BM aponta ainda como ganhos da estabilidade macro-económica a continuidade de uma política monetária orientada para maior expansão dos agregados monetários e creditícios, em face de um comportamento estável e em linha com o programa estabelecido, dos principais indicadores macro-financeiros e a adopção de uma postura de libertação de recursos nos mercados interbancários, respeitando os compromissos em termos de base monetária e reservas internacionais líquidas.

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