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Coreia do Sul aponta Moçambique como alavanca de África

A Coreia do Sul considera que o início da exploração e exportação dos recursos naturais e minerais em Moçambique vai catapultar o país para o estatuto de “alavanca” económica do continente africano.

A apreciação é feita por um destacado funcionário do Ministério da Economia daquele país asiático, na perspectiva da Conferência Ministerial para a Cooperação Económica entre a África e Coreia do Sul (KOAFEC), a realizar-se em meados de Outubro de 2013 em Seul.

No entender de Chang Kim, director da Cooperação Económica do Ministério da Economia da Coreia do Sul, que acaba de concluir a sua visita de trabalho a Maputo, esse evento irá, sem dúvida, reforçar as relações comerciais entre Seul e os países africanos, com Moçambique no pelotão da frente.

“Moçambique é um dos países que poderá contribuir melhor para aproximar as duas regiões”, sublinhou o governante sul-coreano, para, em seguida, salientar que no mesmo esforço a Coreia do Sul vai abrir, em breve, a sua embaixada em Maputo.

Moçambique faz parte do grupo de nove países tidos como “prioritários” nas relações económicas entre a Coreia do Sul e o continente africano.

A Argélia, Líbia, Sudão, Egipto, África do Sul, Madagáscar, Tanzânia e Senegal são outros países alistados por Kim como figurando na lista que Seul acaba de actualizar como sendo os seus parceiros privilegiados em África.

A conferência de Outubro de 2013 vai identifi car, desenvolver e procurar financiamentos para projectos que “maximizem as sinergias entre Coreia do Sul e África”, sublinhou a mesma fonte, falando em entrevista ao Correio da manhã.

Este tipo de encontros entre África e Coreia do Sul tem vindo a realizar-se desde 2006 naquele país asiático.

Missão empresarial

A anteceder aquele evento, uma missão empresarial da Coreia do Sul deverá visitar Moçambique em Maio próximo para pesquisar novas oportunidades de investimento, segundo ainda Chang Kim, apontando as áreas de Energia e de Hidrocarbonetos como as mais cobiçadas pelos investidores sul-coreanos.

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