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Cooperação Moçambique e Portugal continuará firme

O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, disse que as relações de cooperação bilateral com Portugal vão conhecer um outro dinamismo, apesar de a “zona euro” onde se situa aquele país parceiro estar a atravessar uma séria crise económica.

O titular da pasta da diplomacia revelou o facto no final do encontro havido, Segunda-feira, em Maputo, com o homólogo de Portugal, Paulo Portas, de visita ao país para acelerar a cooperação entre os dois Estados que vai além dos domínios da educação e saúde, finanças, ciência e tecnologia, transportes e comunicações, finanças, bem como vários outros que tornam a sua amplitude muito maior.

“As relações entre Moçambique e Portugal estão bastante consolidadas e em desenvolvimento permanente”, afirmou Baloi, apontando que a chegada do homólogo luso cria, sem a menor sombra de dúvida, uma enorme expectativa em relação ao que será de agora em diante.

Por seu turno, Paulo Portas, disse que nos vários encontros de trabalho que manteve a tónica dominante incidiu sobre assuntos de cooperação no contexto tanto regional quanto internacional.

Aliás, a visita permitiu identificar áreas de cooperação que correspondem e complementam o trabalho entre os dois Estados, países e sociedades.

Nos encontros, segundo Portas, foram revisitadas áreas de cooperação e interesse comum para a protecção das duas economias, porquanto não há nenhuma área no país que Portugal não coopera, e não há quaisquer registos de desavenças, pelo contrário há um sentimento de confiança entre os dois países.

A cimeira Portugal Moçambique foi, segundo o ministro luso, outro aspecto que mereceu destaque, porque “será um evento precedido de muito trabalho para gerar conteúdos e, acima de tudo, dar fruto palpáveis”.

Porém, ainda não há datas nem local para a realização da referida cimeira. Na ocasião, Paulo Portas foi questionado sobre a questão da linha de crédito de Portugal, no valor de 300 milhões de dólares americanos para o país, cuja abertura parece estar cada vez mais comprometida, sobretudo com a actual crise na zona euro.

Todavia, Portas foi cauteloso nas suas afirmações ao afirmar que existem restrições conjunturais e certas coisas não podem ser feitas de forma mágica, por circunstâncias sobejamente conhecidas, mas a vontade é continuar a apoiar projectos de benefício mútuo para os dois países.

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