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Cooperação militar entre Moçambique e Portugal

O Ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyusi, e o seu homólogo de Portugal, Augusto Silva, assinaram, na quarta-feira, em Maputo, um novo Programa Quadro de Cooperação que, pela primeira vez, tem um horizonte temporal de quatro anos.

O programa quadrienal (2010/14) constitui, segundo Augusto Silva, um passo em frente no quadro de esforços visando estabelecer um programa que vincula ainda mais os dois países. Ao abrigo do programa, Portugal vai investir mais de cinco milhões de euros, valor que aquele país luso desembolsará “com muita satisfação, porque está a ser feito na área certa e com o parceiro certo”.

Silva enalteceu os diversos ganhos concretizados durante os 23 anos de cooperação militar, no final do encontro havido hoje, em Maputo, com o seu homólogo moçambicano e que, entre vários assuntos, passaram em revista os frutos dessas duas décadas. Moçambique, segundo o ministro luso, é o país com melhores resultados no domínio da cooperação técnico – militar assim como possui o programa mais bem sucedido, porque aposta na área essencial que é a formação, aquela que capacita os recursos humanos de que são feitas as Forças Armadas de Moçambique (FADM).

O titular luso da pasta da defesa apontou, a título de exemplo, que actualmente se encontram em Portugal 29 militares moçambicanos em formação e, no país, 33 militares lusófonos a participar em varias acções de cooperação. No encontro havido na sede do Ministério da Defesa Nacional, os dois dirigentes definiram dois grandes projectos cujos resultados terão um valor acrescentado para as FADM. Trata-se da criação do Instituto de Estudos Superiores e Militares de Moçambique que, para o efeito, Portugal promete colaborar no que for necessário tal como colaborou e colabora na Academia Militar Samora Machel sedeada na província de Nampula, Norte do país.

Em relação ao segundo, Portugal vai assegurar o tirocínio para os primeiros oito cadetes formados pela Academia Militar no ramo de aviação, devendo, para o efeito, participar na sua formação e certificação. Portugal vai, ao mesmo tempo, assegurar a responsabilidade de reparar um dos dois aviões das Forças Armadas de Moçambique (FADM) e, no encontro com Filipe Nyusi, ambos estudaram a possibilidade de aumentar novos meios aéreos à força aérea moçambicanos.

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