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Companhia indiana quer investir em biocombustíveis

A companhia indiana “Tata Chemicals” anunciou, Quinta-feira, em Mumbai, os seus planos para a produção de biocombustíveis em Moçambique, que inclui um investimento inicial de 15 milhões de dólares.

Este investimento foi anunciado pelo administrador financeiro desta companhia, P.K Ghose, citado pelo jornal indiano “The Economic Times”, sem contudo avançar detalhes sobre o assunto.

Esta poderá ser mais uma resposta ao compromisso do Governo para a promoção e mobilização de recursos necessários, bem como na criação de condições favoráveis para a atracção de investimento para o desenvolvimento do sector de biocombustíveis no país.

Em Moçambique, os biocombustíveis constituem uma alternativa aos combustíveis fósseis, devido a sua volatilidade no mercado internacional.

A iniciativa desta companhia indiana irá juntar-se a outros investimentos em curso ou já anunciados no país. Em Setembro passado, a “Níquel”, uma joint-venture de capitais sul-africanos e holandeses, disse projectar instalar uma indústria de biocombustíveis na localidade de Grudja, distrito de Búzi, na província central de Sofala, um investimento orçado em 15 milhões de dólares.

Na altura, o gestor das plantações da “Níquel”, Van Der Merwe, disse que, até finais do corrente ano, estarão reunidas todas as condições necessárias para a instalação deste projecto, que além da edificação da fábrica, inclui a plantação de jatropha numa área de cerca de 10 mil hectares.

Ainda no ano passado, a companhia britânica de produção de óleos de Jatropha, “Sun Biofuels”, disse possuir 10 milhões de dólares para investir na produção de biodiesel no país.

O gestor de negócios desta firma, Sérgio Gouveia, disse que a aplicação deste investimento estava dependente da atribuição do Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) para mais cerca de seis mil hectares em Manica, Centro de Moçambique. Em 2006, a “Sun Biofuels” adquiriu cinco mil hectares de terra para a produção da Jatropha em Manica.

Contudo, a companhia pretende atingir cerca de 11 mil hectares, área que será utilizada para o cultivo da Jatropha e desenvolvimento de uma indústria de biocombustíveis, com o estabelecimento de uma fábrica devidamente apetrechada.

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