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Banco de Moçambique autoriza novos dois bancos

O Banco de Moçambique autorizou a entrada em funcionamento no país de dois novos bancos, passando para 17 o número de instituições bancárias que operam no mercado nacional.

Trata-se do Banco Único e do Banco Nacional de Investimentos (BNI), ambos com investimentos portugueses e moçambicanos. O BNI tem a particularidade de contar com participações dos dois governos.

Para Waldemar de Sousa, administrador do BM e porta-voz do XXXV Conselho Consultivo actualmente em curso, e que terminou, sábado, na província meridional de Inhambane, a entrada em funcionamento destas duas instituições é um reconhecimento de que o sistema financeiro moçambicano está em franco crescimento e que o país está a conseguir atrair novos investimentos para a indústria financeira.

“Como reguladores, já que o BM é o supervisor das instituições financeira e é o regulador das instituições bancárias e financeiras, posso adiantar que já autorizámos que estas duas instituições mencionadas, o BNI e o Banco Único operem no nosso mercado”, disse de Sousa, citado na edição de hoje do jornal “Notícias”.

“Creio que os accionistas e os gestores desses bancos é que melhor poderão responder a data exacta em que a sua actividade irá iniciar e estão já a se preparar para que isso aconteça”, acrescentou.

O Banco Único conta com uma participação dos grupos portugueses Amorim e Visabeira, perfazendo 51 porcento, sendo as acções remanescentes de investidores institucionais ou particulares moçambicanos.

A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) deverá também ser um dos principais accionistas do Banco Único, instituição que terá capitais próprios na ordem de cerca de 70 milhões de euros nos primeiros três a quatro anos.

O BNI, por seu turno, para além dos governos moçambicano e português, também conta com participações do Banco Comercial de Investimentos (BCI) e a Caixa Geral de Depósitos de Portugal.

Entre outros projectos, este último banco, que conta com um capital de 500 milhões de dólares, poderá financiar a construção da barragem de Mphanda Nkuwa, um empreendimento orçado em dois biliões de dólares.

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