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Comité Central da Frelimo defende: riqueza resulta do trabalho

O Comité Central da Frelimo, partido no poder em Moçambique, defende que é chegado o momento dos moçambicanos compreenderem que a riqueza resulta do trabalho árduo e empenho de cada um. Assim, a cultura do trabalho deve ser incentivada no seio dos moçambicanos, segundo disse hoje a jornalistas, Edson Macuacua, secretário para a mobilização e propaganda da Frelimo, e porta-voz da IV Sessão do Comité Central que decorre desde, a passada Quinta-feira, no município da Matola, província de Maputo.

O manifesto da Frelimo para as eleições Gerais e Assembleias Provinciais de 28 de Outubro, prioriza a promoção da cultura de trabalho, com objectivo de incentivar a criação de riqueza, emprego, auto-emprego, como forma de combater a pobreza no país.

Para tal, a Frelimo garante que vai criar “um clima político, jurídico e institucional que estimule iniciativas públicas e privadas de criação de emprego”. “É altura das pessoas perceberem que a riqueza resulta do trabalho e a cultura de trabalho deve ser incentivada. As pessoas devem procurar trabalho e não propriamente emprego. Devem criar a sua própria fonte de renda”, sublinhou.

Moçambique é um dos países mais pobres do mundo, não obstante os recursos naturais de que dispõe. O país possui recursos energéticos, minerais, turísticos, entre outros, em abundância. Ainda, Moçambique tem grandes extensões de terra fértil e propicia para a prática de agricultura, bem como condições hídricas favoráveis para irrigação. Estas condições, bem aproveitadas, tornariam Moçambique num país com um crescimento e desenvolvimento económico assinaláveis.

De referir que o país já está a registar níveis de crescimento económico assinaláveis, porém o desafio continua a ser o impacto nas condições de vida dos moçambicanos. A situação do país é complicada devido a dependência acentuada em relação a ajuda externa. Os recursos financeiros existentes são exíguos para serem alocados de forma satisfatória aos sectores prioritários.

Esta situação é acentuada pelo fraco investimento de nacionais nos sectores determinantes para o desenvolvimento do país, sobretudo agricultura, que emprega ou ocupa maior parte dos moçambicanos.

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