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Começam exames da 5ª e 7ª classes e do ensino técnico-profissional

Tem início hoje, dia 11 de Novembro, em todo o território nacional, as provas finais dos alunos da 5ª e 7ª classes e do ensino técnico-profissional.

A directora provincial de Educação e Cultura, Páscoa de Azevedo, fez um apelo aos pais e encarregados de educacao no sentido de se inteiram devidamente acerca do calendarios dos exames a fim de evitarem que os alunos faltem ou atrasem. Refira-se que, à escala da provincia de Nampula, foram submetidos aos submetidos aos exames finais do presente ano, 233.530 candidatos internos, o que representa um crescimento de oito por cento em relação ao ano de 2008.

Este universo comporta 26.313 candidatos para Alfabetização de Educação de Adultos, 107.089 e 59.735 para 5ª e 7ª classes, respectivamente, 26.392 e 9.532 para 10ª e 12ª classes, respectivamente, 3.413 para Ensino Técnico Profissional Vocacional e 1.056 candidatos para Formação de Professores. Para estes exames foram escolhidos 2.517 centros, entre escolas e locais adequados para o efeito.

Em relação aos exames finais da primeira época, as autoridades de Educação e Cultura na província de Nampula, afirmam que o processo registou fraudes em alguns centros, devido, essencialmente, à inobservância da pontualidade e ao uso de telemóveis nas salas de exames.

Outra situação constatada no processo está relacionada com as dificuldades de alguns alunos da 12ª classe no preenchimento das folhas de respostas aos exames de múltipla escolha. Páscoa de Azevedo, directora provincial de Educação e Cultura, revelou que nas Escolas Secundárias de Moma e Nampula, também foram registadas irregularidades que envolveram dois alunos que, nos exames das disciplinas de Português e Química foram surpreendidos na posse de telemóveis.

Enquanto no distrito de Mecubúri, um aluno da 10ª classe foi flagrado na posse de uma folha A4 com cábulas da disciplina de Geografia, que foi, prontamente, proibido de continuar os exames, além de lhes terem sido anuladas as provas que já havia realizado. A ausência considerável de examinandos do sistema de Alfabetização e Educação de Adultos (AEA), aos centros de exames, foi outro constrangimento destacado pela directora Páscoa de Azevedo.

Quanto às correcções, aquela responsável afirmou que, em muitos centros, o processo observou o preconizado pelo Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalência. Muito embora a insuficiência de professores, envolvidos em exames nos períodos de tarde, tenha, em alguns casos, atrasado o processo. Não obstante, porém, as mencionadas situações, Pácoa de Azevedo considera que, no cômputo geral, os exames decorreram sem grandes sobressaltos.

Nampula, Sofala e Zambézia destacaram-se como províncias que acolheram maior número de centros de exames.

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