O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) expulsou das suas fileiras 16 guardas estagiários, até então afectos à província de Sofala, na zona centro de país, por se ter provado o seu envolvimento em roubos com recurso a armas de fogo, consumo de bebidas alcoólicas nas horas de serviço e extorsão a populares.
Feliciano Dique, chefe das Relações Públicas no Comando Provincial da PRM, disse que os referidos agentes integram um grupo de 122 membros da corporação que teriam cometido diferentes infracções em 2009, cujos processos disciplinares culminou com a expulsão dos 16 policiais. “No ano passado foram abertos 122 processos disciplinares e criminais contra alguns agentes da polícia, que significa que houve um crescimento de 28 casos em relação a 2008. As causas são as mesmas, violação de princípios éticos e deontológicos” disse Dique em declarações ao “Notícia”.
A fonte disse tratar-se dos agentes Alimo Chimuanze, André Podja, António Niquitai, Alberto Zacarias, Belmiro Tembane, Bicar Sete, Baca Pedro, Francisco António, Glória Vilanculos, João Fernando Luís, Manuel Sadaua, Marcos Mucucua, Matias Fernando, Paulo Chassara, Xavier Thomo e Zacarias Zicas, que desde semana passada já não fazem parte das fileiras da polícia moçambicana. “Publicamos nomes para que as pessoas saibam que eles já não são polícias. Qualquer actuação deles e ilegal.
Mas também já lhes retirámos todo o equipamento da corporação desde o fardamento, armamento e cartões de identificação”, garantiu Dique. Para o caso dos agentes indiciados de prática de alguns crimes, o interlocutor disse que depois da sua expulsão da corporação os processos estão a decorrer a um rítmo normal para que possam responder pelos seus actos em tribunal.
