O presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, assistiu ao desfile do Dia Nacional, Terça-feira, atrás de uma protecção de vidro blindado, depois de um ataque à bomba ter matado mais de 90 soldados durante o ensaio para a cerimónia, Segunda-feira.
Um clima sombrio pairou sobre o evento, feito para comemorar a unificação do sul e do norte do Iêmen, ocorrida em 1990, mas não houve derramamento de sangue, apesar das ameaças dos militantes.
O ataque, um dos mais violentos dos últimos anos no Iêmen, foi um revés na batalha do governo contra os islâmicos ligados à Al Qaeda e colocou em evidência à preocupação dos EUA com um país situado na linha de frente da guerra global promovida por Washington contra os militantes.
A Al Qaeda na Península Arábica e a sua afiliada Ansar al-Sharia (Partidários da Lei Islâmica) reivindicaram a autoria do ataque.
Um forte aparato de segurança cercava o presidente e as autoridades civis e militares enquanto eles assistiam ao desfile, que foi transferido de lugar, saindo da praça Sabaeen para a academia da Força Aérea em Sanaa.