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Classe empresarial privada no Fundo Regional de Desenvolvimento da SADC

O sector empresarial privado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) deverá fazer parte do Fundo Regional de Desenvolvimento da África Austral a ser formalmente constituído em 2014.

O sector irá contribuir com o correspondente a 37% de cerca de 1,2 bilião de dólares do valor global do fundo, contra os 51% a provirem das contribuições de 15 países membros da SADC e os restantes 12% dos parceiros internacionais, segundo João Caholo, secretário executivo adjunto da SADC.

Ele explicou que os ministros das Finanças da região vão definir, igualmente em 2014, os modelos de implementação e gestão do Fundo Regional de Desenvolvimento, para mobilização de recursos financeiros junto dos países membros, sector privado e de parceiros internacionais.

Caholo considerou “extremamente importante” o papel que o sector privado irá desempenhar no fundo, daí estar prevista a sua comparticipação, para se ver o impacto das parcerias público-privadas na região, realçando quanto à importância deste mesmo fundo que o mesmo reside no facto de permitir o financiamento de projectos estruturantes transnacionais, com destaque para os transportes, energia, águas, tecnologias de informação, meteorologia, turismo e desenvolvimento industrial.

Refira-se, entretanto, que há cerca de dois meses os ministros dos Finanças da SADC reuniram-se em Maputo, para analisar os passos já dados na criação de condições para a criação do Fundo Regional de Desenvolvimento em preparação do relatório sobre o assunto apresentado em Agosto último na cimeira dos chefes de Estado e de Governo da organização havida em Lilonguè, no Malaui.

A criação deste fundo insere-se no âmbito da política de integração da África Austral, tendo a SADC já definido e aprovado as peças fundamentais, designadamente o plano-director de infra-estruturas e o plano de desenvolvimento industrial.

“Mas o grande desafio prende-se com a implementação da criação do fundo regional de desenvolvimento”, considerou Caholo, avançando que ninguém vai estimular ou promover o desenvolvimento da região sem a comparticipação dos países membros da SADC.

O Fundo Regional de Desenvolvimento foi criado por decisão dos ministros das Finanças de Angola, África do Sul, Botsuana, Zâmbia, Zimbabué, Tanzânia, República Democrática do Congo, Moçambique, Lesotho, Ilhas Maurícias, Seychelles, Namíbia, Suazilândia, Malaui e Madagáscar.

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