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Cidadãos estrangeiros agastados com custos de autópsia no país

Alguns cidadãos estrangeiros, sobretudo de nacionalidade somali e tanzaniana, em Nampula, estão revoltados com as autoridades sanitárias moçambicanas, devido ao que consideram de oportunismo na aplicação das taxas sobre a medicina legal em diferentes unidades hospitalares do país.

No Hospital Central de Nampula (HCN), por exemplo, em caso de morte de um estrangeiro, a família do finado é obrigada a pagar 18.500 meticais para realização da autópsia, contra os cinco mil que são cobrados aos nacionais.

No último fim-de-semana, alguns estrangeiros preocupados com a situação convocaram um encontro com o Governo Provincial e Município de Nampula para uma eventual concertação. O que se tem verificado é que as taxas sobre autópsia aplicadas em caso de morte de um estrangeiro nas cidades de Nampula e Maputo são relativamente altas das que são aplicadas noutras unidades sanitárias do país.

O @verdade apurou que, em Nampula e Maputo, a taxa está estabelecida em 18.500 meticais para fazer autópsias, enquanto na cidade da Beira, mesmo custo 12.500 meticais.

Vande Komissoko, da comunidade somali, disse ter desembolsado este ano o valor de 18,500 mil meticais para a realização de autópsia a um familiar nos princípios deste ano. O mesmo foi confirmado por Suleiman Mahamed Issa, de nacionalidade tanzaniana. >A directora clínica do Hospital Central de Nampula, Elenia Macamo, que participou do referido encontro disse que a sua a instituição está a averiguar a situação, por forma a encontrar uma possível saída.

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