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China entra na lista de países que censuram “Noé”

O filme estrelado por Russell Crowe não será exibido na China, país considerado um dos principais mercados cinematográficos do mundo. O filme Noé continua a causar controvérsias pelo mundo.

Depois de ser mal recebido por cristãos, que não gostaram da adaptação da história bíblica, e de ser censurado em países muçulmanos, agora foi a vez da China, o segundo maior mercado cinematográfico do mundo, a vetar a exibição da longa-metragem estrelada por Russell Crowe.

De acordo com o site do jornal Los Angeles Times, a Paramount Pictures, produtora do filme, gastou cerca de 10 milhões de dólares para converter Noé em 3D, a fim de torná-lo mais atraente para países em que a tecnologia tem espaço, como a China, o Brasil e a Alemanha. Entre os países que censuraram a longa-metragem dirigida por Darren Aronofsky estão a Indonésia, a Malásia, o Egipto, os Emirados Árabes Unidos, entre outros.

Embora a China não seja um Estado muçulmano, ela também não é muito receptiva a temáticas cristãs. No seu primeiro fim-de-semana em cartaz nos Estados Unidos, o filme Noé facturou cerca de 44 milhões de dólares e alcançou o primeiro lugar na bilheteria americana. Contudo, a adaptação do épico bíblico não se manteve em alta. Na semana passada a venda de bilhetes não chegou a um milhão de dólares.

“Noé” está fora dos maiores filmes cristãos nos EUA

Todas as especulações e controvérsias envolvendo a superprodução “Noé” não foram suficientes para torná-lo um fenómeno de bilheteria. De acordo com um levantamento feito pela revista americana “The Economist” e reproduzida abaixo pelo site de VEJA, o filme dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Russell Crowe não aparece entre os dez primeiros filmes cristãos de maior bilheteria nos Estados Unidos.

O campeão é “Os Dez Mandamentos”, dirigido por Cecil B. DeMille e lançado em 1956. A película arrecadou mais de um bilião de dólares nos EUA, se se considerar o ajuste para valores de ingressos em 2013. O segundo lugar ficou com “Ben Hur” (1959), de William Wyler, que conquistou uma venda de bilhetes aproximada de 800 milhões de dólares, com valores ajustados. “Noé” arrecadou, até o momento, 93,2 milhões de dólares no país, segundo o site Box Office Mojo.

Somado o facturamento no resto do mundo, o filme alcançou 290 milhões de dólares. A lista da “Economist” também inclui filmes que apresentam parábolas de temas cristãos, mas de forma indirecta, como “As Crónicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, de 2005, baseado no clássico livro infantil escrito pelo britânico C.S. Lewis. A obra cinematográfica dirigida por Andrew Adamson arrecadou quase 400 milhões de dólares, com valores corrigidos.

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