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China diz que um sequestro aéreo foi impedido numa região turbulenta

Passageiros e tripulantes impediram, Sexta-feira (29), um sequestro aéreo na turbulenta região de Xinjiang, no oeste da China, segundo a imprensa estatal do país.

Seis pessoas teriam tentado dominar o avião dez minutos depois da decolagem na remota localidade de Hotan, de acordo com a agência de notícias Xinhua.

Essa é uma área de grande presença da etnia muçulmana uigur, e assolada nos últimos tempos pela violência separatista.

O avião da empresa Tianjin Airlines voava para Urumqi, a capital regional, acrescentou a agência, citando fontes policiais.

O avião voltou a Hotan, onde os seis sequestradores, que não foram identificados, teriam sido entregues às autoridades.

Segundo a Xinhua, dois guardas a bordo do avião ficaram gravemente feridos na luta contra os sequestradores, enquanto um comissário de bordo e sete passageiros sofreram ferimentos leves.

Fotos postadas no serviço de microblogs chinês Sina Weibo mostravam passageiros fazendo caretas e segurando pelo menos um dos suspeitos, e o que parecia ser sangue num dos assentos.

Noutra foto, os policiais eram vistos na pista do aeroporto, aparentemente a empurrarem um dos envolvidos.

Não foi possível verificar a autenticidade das imagens. As ligações para a polícia e o governo regional de Xinjiang não foram atendidas.

Em Março de 2008, as autoridades chinesas relataram ter impedido um plano de uma mulher uigur de derrubar um avião procedente de Xinjiang, onde a vigilância aeroportuária supostamente é muito rigorosa.

O governo, temeroso de qualquer ameaça à estabilidade do país ou ao controle do Partido Comunista, costuma acusar grupos separatistas e extremistas religiosos de Xinjiang por ataques aos policiais e outros alvos governamentais.

Em Setembro, os tribunais da província sentenciaram à morte quatro pessoas envolvidas por incidentes ocorridos meses antes em duas cidades, inclusive Hotan, nos quais 32 pessoas morreram.

O governo disse que os responsáveis por esses ataques eram radicais islâmicos que pretendiam transformar Xinjiang num Estado independente chamado Turquistão Oriental.

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