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Chefes de Estado e de governo em exercício que receberam o Nobel da Paz

O Prêmio Nobel da Paz, atribuído esta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi concedido várias vezes a chefes de Estado ou de governo em exercício desde sua criação, em 1901. Veja a lista:

THEODORE ROOSEVELT, em 1906: Presidente dos Estados Unidos de 1901 a 1909, ele foi o primeiro chefe de Estado a receber o Nobel, por sua ajuda durante as negociações de paz na guerra entre Rússia e Japão.

THOMAS WOODROW WILSON, em 1919: Presidente dos Estados Unidos de 1913 a 1921, este pacifista conseguiu manter o país fora do conflito durante os três primeiros anos da Primeira Guerra Mundial. No Tratado de Versalhes, em 1919, conseguiu a aprovação de seus 14 pontos e a criação de uma Sociedade de Nações.

ARISTIDE BRIAND, em 1926: Onze vezes presidente do Conselho e vinte vezes ministro na França, ele recebeu o Nobel da Paz (junto com Gustav Stresemann) depois dos acordos de Locarno por sua ação em favor da reconciliação entre França e Alemanha.

WILLY BRANDT, em 1971: Chanceler federal alemão de 1969 a 1974, ele marcou a história de seu país com sua política externa voltada para a República Democrática da Alemanha (RDA) e a Europa Oriental.

ANUAR EL-SADATE e MENAHEM BEGIN, em 1978: Presidente do Egito de 1970 até seu assassinato, em 1981, Anuar el-Sadate assinou após uma visita histórica a Jerusalém, em novembro de 1977, os acordos de Camp David com o primeiro-ministro de Israel Menahem Begin, que levarão ao tratado de paz entre as duas nações. O presidente americano Jimmy Carter, que contribuiu muito para este diálogo, recebeu o Nobel da Paz em 2002, 22 anos depois de ter deixado a Casa Branca.

OSCAR ARIAS, em 1987: Atual presidente da Costa Rica, ele recebeu o prêmio por fomentar os processos de paz empreendidos para resolver os conflitos armados que abalavam a América Central nos anos 80.

MIKHAIL GORBACHEV, em 1990: Líder da União Soviética entre 1985 e 1991, ano da extinção do bloco comunista, ele foi premiado por sua política de Perestroika, que abriu o caminho à democratização e contribuiu para o fim da Guerra Fria e a liberalização da economia.

FREDERIK DE KLERK, em 1993: Presidente da África do Sul entre 1989 e 1994, aprovou logo depois de assunir o poder medidas que acabariam com o apartheid. Seu gesto mais simbólico foi a libertação, em 1990, de Nelson Mandela, após 27 anos de detenção, e a suspensão da proibição dos movimentos anti-apartheid, primeiro passo para uma transição pacífica que permitiu em 1994 a eleição de um governo negro. Ele recebeu o prêmio junto com Nelson Mandela.

YITZHAK RABIN, SHIMON PERES e YASSER ARAFAT, em 1994: O primeiro-ministro israelense, seu ministro das Relações Exteriores e o líder da Organização de Libertação da Palestina (OLP) foram premiados por seus esforços em prol da paz no Oriente Médio. Depois de negociações secretas conduzidas por Peres na Noruega, uma declaração de princípios sobre a autonomia palestina na Faixa de Gaza e em Jericó foi assinada em Washington por Rabin e Arafat.

KIM DAE JUNG, em 2000: Foi em junho de 2000 o primeiro chefe de Estado sul-coreano a viajar a Pyongyang, para se reunir com seu colega norte-coreano Kim Jong-Il.

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