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Cerca de 9,1% de cobertura de florestas virgens perdidos nos últimos 18 anos

Cerca de 9,1% de floresta nativa e virgem moçambicana foram totalmente devastados nos últimos 18 anos devido ao abate indiscriminado de árvores para madeira e lenha sem uma acção de reposição da área destruída. A média do mundo, refirase, é de 1,2%, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), instituição da família da Organização das Nações Unidas (ONU) que considera Moçambique como continuando a experimentar altos níveis de crescimento económico, o que propicia “incremento de emissões de gases de estufa”.

Segundo o jornal Correio da Manhã, que cita um documento do PNUD, Moçambique está, particularmente, em risco de desastres naturais resultantes do clima, tal como toda a população dos países mais pobres do mundo que está “desproporcionalmente em risco”. “Significa isto que muitas das notáveis realizações humanas do desenvolvimento de Moçambique ao longo dos últimos 20 anos estão em risco e podem ser interrompidas na metade do século se as ameaças conduzidas ao ambiente e às mudanças climáticas não forem eficazmente tratadas”, alerta o documento do PNUD que faz análise de políticas e economia de Moçambique.

Efeitos de estufa

A nível do mundo, entretanto, Moçambique é classificado como um dos países mais vulneráveis em relação aos desastres naturais e aos efeitos das mudanças climáticas, fazendo com que lhe tenha sido atribuída a classificação de sete, considerada “extrema” no índice de risco de desastres do PNUD. Enfatiza o documento haver necessidade de se centrar sobre a prontidão da prevenção de desastres, numa altura em que “o país possui somente uma limitada capacidade de mitigar e reagir a estas ameaças”. A maioria da população é altamente dependente da pesca e da produção agrícola e as mudanças climáticas induzem a padrões errados de chuva com frequentes tempestades e aumento da vulnerabilidade dos grandes grupos populacionais moçambicanos.

Para o PNUD, as implicações da deterioração ambiental têm sido o aumento de preços dos alimentos, dos níveis do mar, eventos extremos do tempo, havendo necessidade urgente de realização de esforços tendentes a assegurar que os grupos vulneráveis possam adoptar mudanças nas suas estratégias relacionadas com meios de subsistência.

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