Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Centro e norte poderão registar cheias

As bacias do Zambeze e Massalo, respectivamente localizadas no Centro e Norte de Moçambique, poderão registar cheias altas durante a presente época chuvosa, que se estende de Outubro corrente a Março do próximo ano.

As previsões meteorológicas e hidrológicas da presente época chuvosa, apresentadas Quarta-feira em Maputo, apontam igualmente para a ocorrência de cheias médias nos rios Save, Púnguè, Búzi e Licungo, ainda no Centro, e registo de seca no Sul do país. Esta previsão refere-se as províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia (no Centro), Cabo Delgado (Norte), bem como Inhambane, Gaza e Maputo, no Sul do país.

O Conselho Técnico de Gestão de Calamidades, alargado aos parceiros de cooperação e agentes de Nações Unidas, reuniu-se Quarta-feira em Maputo para elaborar o plano de contingência para este período. Este documento, a ser submetido ao Conselho de Ministros, aborda três diferentes cenários nas componentes de seca, inundações, cheias, ciclone e sismo. Segundo o director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), João Ribeiro, caso ocorram cheias de média e grande magnitude, secas, vendavais, ciclones, entre outras adversidades atmosféricas, cerca de 1.700 mil pessoas poderão ficar afectadas em todo o país.

Mas o número de vítimas vai depender fortemente da evolução dos cenários da previsão sazonal. Ribeiro não revelou o dinheiro que poderá ser necessário para a implementação do plano de contingência, mas adiantou que na presente época chuvosa e ciclónica os custos poderão ser reduzidos em relação aos do ano passado. Entretanto, segundo o jornal “O País”, o INGC irá precisar de 750 milhões de Meticais (cerca de 27 milhões de dólares norte-americanos) para implementar este plano de contingência.

A redução deve-se ao facto de que, com a implementação do Plano Económico e Social deste ano, parte considerável das pessoas vivendo em zonas de risco às calamidades naturais foi reassentada em locais seguros nas regiões Centro e Sul do país, havendo, por isso, redução da sua vulnerabilidade.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!