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Centenas são presos no Tibet após protestos de autoimolação

Centenas de tibetanos em Lhasa foram detidos por agentes de segurança chineses depois de dois protestos de autoimolação contra o domínio chinês sobre o Tibet, disse uma emissora norte-americana, alimentando preocupações de propagação de agitações entre tibetanos na China.

No domingo, dois homens tibetanos atearam fogo ao próprio corpo em Lhasa, afirmou a agência de notícias estatal Xinhua, no primeiro protesto tibetano contra o governo central chinês na capital regional em quatro anos. Um dos homens morreu.

A China classificou os autoimoladores como “terroristas” e criminosos e acusou tibetanos exilados e o líder espiritual tibetano exilado, Dalai Lama, de incitá-los.

Pelo menos 35 tibetanos atearam chamas ao próprio corpo desde março de 2011, em protesto contra o governo de seis décadas da China sobre o Tibet, de acordo com grupos de direitos humanos tibetanos. Pelo menos 27 morreram.

Na noite de quarta-feira, a Radio Free Asia citou uma fonte com a estimativa de que cerca de 600 tibetanos foram detidos desde os protestos do domingo, em Lhasa. O número não pôde ser confirmado independentemente, pois jornalistas estrangeiros estão impedidos de entrar no Tibet.

As detenções ocorrem em meio a notícia de que uma mulher tibetana havia ateado fogo ao próprio corpo na tarde de quarta-feira no município de Aba, na província sudoeste de Sichuan, de acordo com o grupo defensor tibetano, Free Tibet e Radio Free Asia.

Especialistas dizem que o governo chinês pode introduzir restrições mais rígidas para deter as crescentes agitações em áreas étnicas tibetanas do país.

A China considera o Dalai Lama, que fugiu para o exílio na Índia em 1959 após uma revolta frustrada contra o domínio chinês, um separatista. O líder espiritual diz que apenas busca maior autonomia para sua terra natal.

 

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