Moçambique será um dos países beneficiários de um pacote financeiro do governo canadiano avaliado em 1,1 bilião de dólares, parte integrante de uma iniciativa para apoiar a área da saúde materno-infantil.
Segundo a ministra canadiana para a cooperação internacional, Bev Oda, deste valor, 80 por cento será canalizado para um grupo de países da Africa Sub-sahariana, incluindo Moçambique, Mali, Malawi, Nigéria, Sul do Sudão, Etiópia e Tanzânia, sendo o valor remanescente para o Afeganistão, Haiti e Bangladesh.
No último Domingo, Oda disse que o seu governo tem um particular interesse nos projectos onde o seu governo já está a assumir a responsabilidade de garantir a saúde do seu próprio povo.
Na ocasião, Oda citou como exemplo o caso de Moçambique, onde o Canadá vai ajudar a providenciar equipamento básico e formação dos profissionais da saúde.
“Eu chamo de centros de saúde porque eles (unidades sanitárias) são muito diferentes daquilo que um canadiano poderia imaginar como sendo uma clínica”, disse a ministra.
“Em Moçambique, a maioria dos centros de saúde não tem água potável. Eu fui a um hospital distrital que tinha um depósito de água potável apenas para os recém nascidos…” explicou a ministra, para de seguida acrescentar que “a abordagem do Canadá vai ajudar a melhorar os sistemas de saúde, particularmente a nível local e distrital”.
O governo canadiano também tenciona apoiar programas de nutrição na Etiópia e Bangladesh, onde a fome ainda continua a ser um dos maiores problemas.