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Camponeses de Meti recebem armas de fogo

As autoridades do sector das actividades económicas do distrito de Lalaua distribuíram três armas de fogo às comunidades residentes nos povoados de Nioce, Muricare, Capire Muesseleque, nos postos administrativo de Meti, com vista a afugentar alguns paquidermes e outros animais bravios que ciclicamente destroem as suas culturas alimentares, para além de criar pânico nas populações e terem provocado já algumas mortes.

De acordo com o director distrital dos serviços das actividades económicas, Manuel Nauacha Palhota, uma outra forma de evitar o conflito homem-animal, foi o de prover algumas áreas agrícolas aos camponeses em zonas distantes ao do corredor dos paquidermes, com incidência para os elefantes que demandam a reserva do Niassa que integra parte do posto administrativo de Meti.

Apesar da distribuição destas armas às comunidades do posto administrativo de Meti e que, igualmente, abrangeu a localidade de Lúrio, os camponeses, este ano ainda, não abateram nenhum animal problemático, contrariamente ao ano passado em que alvejaram um elefante na região de Mopa.

Para evitar males piores, para além da distribuição dos artefactos, o sector da agricultura em Lalaua deslocou uma equipa técnica, que incluía líderes comunitários, ao distrito vizinho de Nipepe, no Niassa, para, juntamente com as autoridades locais, estudar e delinear mecanismos de forma a combater os ataques dos animais, tendo-se chegado à conclusão que a feitura de machambas em bloco como a melhor via para o efeito.

Importa referir que em Março do ano passado um indivíduo foi morto por elefantes na comunidade de Muricare quando regressava duma faina no rio Lúrio.

Num outro desenvolvimento, Manuel Palhota falou do programa “Um líder, uma floresta”, iniciativa presidencial que propiciou já implantação de 12 florestas comunitárias, numa área de 13 mil hectares nas comunidades de Lalaua- Velha, Mopa e Capire, que permitem o reflorescimento de algumas espécies de árvores nativas.

Temos uma meta anual que obriga que cada líder plante, no mínimo, dois hectares de várias espécies de árvores nativas e, no máximo, seis hectares de florestas de chanfuta, umbila e jambire, um processo que é acompanhado por técnicos extensionistas do sector público, anotou Palhota.

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