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Calamidades matam 21 pessoas e ferem 61 em Nampula

As intensas chuvas acompanhadas de trovoadas e ventos fortes registadas, este ano, na província de Nampula, Norte de Moçambique, mataram 27 pessoas e feriram outras 61, para além de destruições em infra-estruturas sociais e económicas.

Segundo a governadora de Nampula, Cidália Chaúque, as intempéries afectaram mais de 25 mil pessoas naquele ponto do país. Estes dados constam de um informe referente ao balanço da governação (2004 – 2005) que a governadora apresentou ao Chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, de visita à província, no âmbito da Presidência Aberta e Inclusiva.

Na ocasião, Chaúque informou ao Presidente da República que estes fenómenos destruíram 5.099 casas das quais 895 na totalidade. As intempéries destruíram também 310 salas de aulas, uma unidade sanitária, oito casas de culto, 55 hectares de culturas diversas e 2.798 árvores de fruta, incluindo cajueiros, tombaram.

As intensas chuvas acompanhadas de ventos fortes destruíram algumas estradas, com destaque para os troços Mucoroge/Nametil/Angoche, Nampula/Nametil, Ribaue/Lalaua, Mecuburi/Ratane e Mecuburi/Muite, para além de cinco pontecas em Malema, disse a governadora. Destas intempéries, segundo Chaúque, não escaparam as estradas não classificadas, com enfoque para o troço Erati/Namirôa.

Chaúque disse que em resposta a este cenário foi desencadeado um movimento de solidariedade para com as famílias afectadas através de contribuições e assistência multiforme como a distribuição de rolos plásticos, material de construção, géneros alimentícios e roupa. Sobre as estradas, ela disse estarem em curso acções visando o restabelecimento do trânsito nos troços afectados.

Em relação a situação epidemiológica, as intempéries contribuíram, em parte, para o surgimento de várias doenças, tendo sido registados 204.993 casos de malária até Março último contra 205.339 do ano anterior (2013). Durante o mesmo período foram notificados 4.063 casos de diarreias, contra 36.526 de 2013, para além de 411 casos de cólera, contra 489 do ano anterior.

A cólera, segundo a governadora, afecta a Cidade de Nampula, a capital da província, estando actualmente em curso acções visando controlar este surto que consistem na cloração das fontes de água e monitoria permanente da água consumida.

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