Um total de 17 professores de diversos estabelecimentos de ensino no distrito de Mossurize, província central de Manica, foram expulsos do aparelho do Estado em 2013, acusados de várias práticas ilícitas.
O administrador distrital, Gilberto Canheze, aponta entre as causas o absentismo e o assédio sexual como as graves infracções cometidas pelos funcionários da educação. Canheze, citado pelo semanário Domingo, disse que alguns docentes infractores receberam diferentes tipos de penas, desde despromoção, repressão e desconto de salários devido ao absentismo.
A medida, segundo a fonte, visava desencorajar comportamentos similares em futuras ocasiões. Os desvios de comportamento daqueles professores consistiam no abandono dos respectivos locais de trabalho.
Eles agarravam-se ao facto de o distrito não ter estabelecimento bancário e, em consequência disso, terem de se deslocar à cidade de Chimoio, à busca de ordenados, disse a Canheze.
Na sequência disso, faltavam ao serviço durante dias consecutivos sem justificação plausível e essas ausências influenciam, segundo o administrador, negativamente no aproveitamento pedagógico dos alunos. Entretanto, para suprir as vagas deixadas pelos docentes despedidos, o sector de educação recrutou novos professores, que neste momento estão em actividade.
Os aludidos professores já tinham sido advertidos para mudarem de comportamento, mas nunca se corrigiram, pelo que a única medida foi instaurar processos disciplinares que culminaram com demissões e expulsões.