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Briatore pede indemnização a FIA

Banido para sempre de qualquer actividade no esporte automobilístico por envolvimento no caso conhecido como ‘Cingapuragate’, o ex-director da Renault F1, Flavio Briatore, pediu nesta terça-feira no tribunal de Paris uma indenização de um milhão de euros à Federação Internacional do Automobilismo (FIA).

O ex-diretor técnico da Renault F1 Pact Symonds, que pegou uma suspensão de cinco anos pelo mesmo caso, pediu 500.000 euros. Briatore e Symonds também solicitaram a anulação das decisões tomadas pela FIA. O veredicto será pronunciado no dia 5 de Janeiro de 2010. Em 24 de setembro, o Conselho Mundial da FIA baniu definitivamente Briatore de todas as competições automobilísticas por ter fomentado o acidente voluntário do brasileiro Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura de 2008.

O objectivo da manobra era favorecer Fernando Alonso, então companheiro de Nelsinho na Renault. A missão foi cumprida já que a batida de Piquet provocou a entrada do safety car, permtindo ao espanhol ultrapassar todos seus concorrentes e vencer a corrida. A FIA eximiu Alonso de qualquer responsabilidade neste caso. A FIA respondeu com sarcasmo às demandas de Symonds e Briatore. “Nelson Piquet Jr quis aparecer” ao lançar seu carro contra um muro, ironizou Jean-François Prat, o advogado da FIA. “Ele aceitou fazer isso porque queria que seu contrato de piloto fosse renovado na próxima temporada, e Flavio Briatore era justamente a pessoa encarregada destas questões”, acrescentou. A responsabilidade do italiano é, portanto, “evidente”, sentenciou o advogado.

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