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Líbia: Brega de novo fustigada por ataques aéreos

A cidade líbia de Marsa el-Brega está de novo esta manhã a ser bombardeada pelas forças leais a Khadafi, depois de ter sido o epicentro dos mais acesos combates de ontem na Líbia – tendo primeiro sido perdida e depois reconquistada pelo movimento de revolta contra o regime líbio.

O alvo dos ataques aéreos de hoje volta a ser o aeroporto da cidade, que fica a 200 quilómetros para Oeste de Bengasi – a cidade embrião dos protestos e a primeira a ser “libertada” – e a 700 quilómetros para Leste de Trípoli, a capital. De pequena dimensão, Brega é porém um ponto de máxima importância estratégica no terreno, com o seu aeroporto e a refinaria petrolífera a ela anexada.

As forças de Khadafi (que reúnem tropas, milícias e mercenários) estão também esta manhã a bombardear de novo a cidade de Ajdabiyah, a 75 quilómetros para Leste de Brega, que se encontra sob o controlo dos rebeldes e sobre a qual avançou ontem uma enorme coluna de mais de cem veículos armados e blindados, mas sem descerrar um ataque terrestre.

Responsáveis da morgue de Ajdabiyah confirmaram hoje a morte de 14 pessoas nos combates recentes na cidade que possui um importantíssimo depósito de armas.

Três militares holandeses capturados em operação de resgate

Numa arriscada operação de resgate de cidadãos estrangeiros da Líbia foram capturados e feitos prisioneiros três fuzileiros da Holanda e dois civis por militares líbios leais a Khadafi, revelou esta manhã o Ministério holandês da Defesa.

A missão, que decorreu no domingo, consistia em tirar de helicóptero os dois civis – um holandês e outro de outra nacionalidade europeia, que não foi especificada – de Sirte, no Norte da Líbia, a cidade natal do líder líbio.

Estes civis foram entretanto libertados, ontem, e entregues na embaixada da Holanda em Trípoli, tendo já deixado a Líbia, mas os soldados holandeses permaneceram detidos.

“Tivemos contactos directos com eles”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa holandês, Otte Beeksma, recusando-se a dar informação sobre o local onde os fuzileiros estão presos, e dizendo apenas que “apesar das circunstâncias, se encontram bem”. “Estamos a ter discussões diplomáticas intensas com as autoridades líbias”, avançou ainda aquele responsável.

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