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Banimento das companhias aéreas preocupa governo

O Governo moçambicano encara com preocupação o banimento das companhias aéreas no espaço aéreo europeu e pretende ver definitivamente explicadas, esclarecidas e ultrapassadas as suas causas, pelo menos no que cabe a Moçambique realizar.

A preocupação foi manifestada, Quinta-feira, em Maputo, pelo Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, durante a cerimónia de tomada de posse do novo Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Aviação de Moçambique (IACM), José de Abreu.

“E isso não tanto porque tenhamos qualquer obsessão de explorar o espaço aéreo europeu, mas porque tal facto interfere com a nossa auto-estima, uma vez que gostaríamos de afastar quaisquer suspeições ou reservas dos passageiros ou utentes dos serviços de transportes aéreos moçambicanos”, explicou o Primeiro-Ministro.

Falando na ocasião, Vaquina recordou que a tomada de posse do novo PCA tem lugar num momento em que a Aviação Civil em Moçambique enfrenta grandes desafios, decorrentes das novas dinâmicas económicas e sociais que demandam mais e melhores serviços de transportes, em particular, dos transportes aéreos, em termos de rapidez e segurança.

“Temos consciência que a resposta a estes desafios não depende nem apenas do Presidente do Conselho de Administração, nem depende exclusivamente do IACM, mas sim depende do trabalho em equipa a ser desenvolvido por todos”, disse.

Vaquina exigiu do dirigente que acaba de tomar posse a continuação das acções que vêm sendo levadas a acabo no sector, sobretudo as relativas à segurança de voo e ao ordenamento da navegação no espaço aéreo nacional, contribuindo assim para o desenvolvimento do país.

Por seu turno o PCA do IACM prometeu incentivar a formação de pilotos moçambicanos e de controladores do tráfego aéreo como forma de garantir que as instituições nacionais e internacionais invistam no país para em conjunto resolver a situação da interdição no espaço aéreo.

“Nós vamos nos esforçar para cumprir com os padrões de segurança exigidos pela União Europeia para que voltemos a sobrevoar no espaço europeu. assim, vamos formar mais técnicos qualificados para trabalharem na área de aviação e teremos também um quadro legal que regule esta actividade”, explicou.

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