Mais de 4.5 milhões norte americanos é o montantte disponibilizado pelo Banco Mundial, em coordenação com os governos da Irlanda e de Moçambique, destinado ao apoio do sector privado e associações nacionais, visando à promoção da competividade e do desenvolvimento empresarial privado.
Pretende-se, com o projecto, proporcionar oportunidades ao sector do empresariado local e ao movimento associativo na vertente de apoio às várias iniciativas dirigidas ao combate à pobreza, através do estimulo em financiamento dirigido às pequenas e médias empresas, incluindo algumas associações.
Felismino Tocoli, governador de Nampulai, que procedeu ao lançamento do referido Projecto de Apoio à Competitividade e Desenvolvimento do Sector Privado e Mecanismos de Subsídios Empresariais (PACDE-MESE), na província de Nampula, Destacou a acção do programa no apoio aos esforços das empresas privadas tendentes ao incremento da sua posição competitiva no mercado de negócios e ao fortalecimento das associações empresariais na prestação de serviços.
De acordo com o governante, o programa prevê a disponibilização cumulativa, em subsídios às actividades, de um montante não inferior a 70 mil dólares americanos para as micro, pequenas e médias empresas e 25 mil para as associações empresariais, num período de cinco anos.
Um apoio financeiro não reembolsável que passa, necessariamente, por uma comparticipação por parte da organização em 50 por cento. Tocoli explicou que foi nessa perspectiva que o governo moçambicano, através do Ministério da Indústria e Comércio iniciou, em 2009, a implementação do PACDE- MESE no quadro da estratégia de promoção económica focalizada ao sector privado.
Sublinhou, por outro lado, tratar-se de uma oportunidade que vem reforçar o Plano Económico e Social do governo de Nampula no alavancamento do nível de empresariado local e o enquadramento financeiro do Projecto “Nampula 2020”.
De referirr que a cerimónia de lançamento, na província de Nampula, do Projecto de Apoio a Competitivade e Desenvolvimento do Sector Privado contou com a participação do sector bancário e associações empresariais da região norte do país.
